Moraes rejeita ação do PL e multa coligação de Bolsonaro em quase R$ 23 milhões
Partido do presidente Jair Bolsonaro pede anulação dos votos registrados em parte das urnas eletrônicas no segundo turno contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Foto: Antônio Augusto/Secom/TSE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, multou a coligação encabeçada pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ao rejeitar o pedido de anulação dos votos de parte das urnas eletrônicas, apresentado na terça-feira (22). A multa estabelecida na quarta-feira (23) é de R$ 22,9 milhões.
Segundo Moraes, a ação do partido não apresenta indícios ou provas de fraudes que possa justificar a análise do pedido. Moraes determinou a punição de quase R$ 23 milhões por "má fé".
Além da rejeição da ação e da multa, o presidente do TSE ainda suspendeu os repasses do fundo partidário às legendas da coligação até que o valor seja pago, determinou a abertura um processo administrativo pela Corregedoria-Geral Eleitoral para investigar um desvio de finalidade do partido, e o envio de cópias do inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF) relacionado a atuação de uma milícia digital responsável por ataques às instituições democráticas.
Leia mais
PL pede que TSE mantenha verificação de urnas do segundo turno
Moraes manda PL apresentar relatório completo sobre urnas, incluindo 1° turno
PL apresenta relatório e pede invalidação de votos no segundo turno