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Eduardo Bolsonaro acredita que decreto de Trump pode salvar o seu pai, Jair Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro acredita que decreto de Trump pode salvar o seu pai, Jair Bolsonaro

O parlamentar também fez críticas contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: PAOLA DE ORTE/AGÊNCIA BRASIL

Nesta quarta-feira (17), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) disse que o caso do seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão na trama golpista, pode se enquadrar em uma lei de proteção a detenções “injustas” de norte-americanos no exterior, assinada recentemente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Segundo Eduardo, a ordem poderia aumentar a pressão de Washington sobre o Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de o ex-presidente não ter nacionalidade dos EUA, o deputado se apega a um dos trechos da ordem executiva, anunciada no início de setembro.

Trata-se de um dos artigos da seção 2 da ordem “Fortalecendo os esforços para proteger cidadãos americanos da detenção indevida no exterior”. Nele, Trump destaca que o Departamento de Estado dos EUA pode agir também quando a “detenção injusta” ocorre com cidadãos de outros países, mas que Washington tenha “interesse nacional”.

“Um padrão no qual o governo é responsável, cúmplice ou apoia materialmente a detenção injusta ou ilegal de cidadãos de países terceiros, em casos em que os Estados Unidos têm um interesse nacional, usando critérios semelhantes aos usados ??pelo Departamento de Estado em determinações de detenção injusta”, diz o trecho da lei.

Neste sentido, os EUA preveem que governos, ou autoridades do país, podem sofrer sanções norte-americanas, se forem classificados como um “Estado Patrocinador de Detenção Injusta”. Com base nisso, Eduardo Bolsonaro afirmou que o ex-presidente pode ser considerado pelo governo dos EUA “refém” do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Como é notório, Jair Bolsonaro não é apenas um condenado injustamente, ele pode ser classificado como preso político e até mesmo como refém do violador de direitos humanos Alexandre de Moraes”, escreveu o parlamentar na rede social X.

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