EUA avaliam novas sanções a ex-assessores de Moraes após investida de Eduardo Bolsonaro
Documentos levados pelo deputado aos EUA podem resultar em revogação de vistos
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Os Estados Unidos estudam impor sanções a ex-assessores do ministro Alexandre de Moraes que atuaram durante sua gestão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A medida surge após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) levar ao país documentos ligados às ações movidas por Moraes contra ele.
Segundo informações do jornal O Globo, o parlamentar apresentou certidões do TSE que tratam de mensagens em redes sociais usadas nas investigações sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. O material teria sido entregue a autoridades americanas, que agora avaliam possíveis consequências.
Como resultado, antigos integrantes da equipe de Moraes no TSE podem ter seus vistos para os Estados Unidos revogados, já que o episódio foi considerado grave pelo governo norte-americano.
Em julho, o ministro se tornou o primeiro brasileiro a ser alvo da Lei Magnitsky, que prevê punições contra autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos. A decisão resultou no bloqueio de seus bens e finanças em território americano.