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Suspeito acusado de ser líder de facção no bairro do Arenoso é absolvido

Suspeito acusado de ser líder de facção no bairro do Arenoso é absolvido

Cléber afirmou que trabalhava como gesseiro e que é dono de um mercadinho de bairro e que teria mudado para São Paulo buscando melhoria de vida

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Alberto Maraux/SSP-BA

Apontado pela polícia como líder do tráfico de drogas no bairro do Arenoso, em Salvador. Cléber Santos da Silva foi absolvido da acusação de pertencer a um grupo criminoso voltado ao tráfico de drogas e atuante nas cidades de Simões Filho e São Sebastião do Passé. 

O Ministério Público e a Justiça entendeu que não haviam provas suficientes para que o réu fosse condenado pelos crimes de tráfico de drogas e participação em organização criminosa. 

O Ministério Público relatou que Keu teria fugido do Complexo Penitenciário da Mata Escura, na companhia de Edson Silva de Santana, que é conhecido como Jegue. E após a fuga, Edson teria assumido o posto de liderança da facção, tendo Keu como seu braço direito. 

Keu e Jegue que seriam da facção Bonde do Maluc (BDM), estariam conduzindo a situação criminosa na Bahia, de São Paulo, onde moravam juntos em Paraisópolis. Também foi relatado que ambos procuravam aproximação com membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das facções mais conhecidas do país, segundo a denúncia do orgão. 

Cléber descrito como um homem de temperamento violento que o tornava temido pelos outros membros da facção e também quem traçava as rotas de envio de drogas e armamentos para a Bahia. 

Ele foi preso pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), em abril deste ano, em São Paulo. No interrogatório, Cléber afirmou que trabalhava como gesseiro e que é dono de um mercadinho de bairro e que teria mudado para São Paulo buscando melhoria d vida. 

E afirmou que não morava no mesmo endereço que Edson e que não o conhecida e nem tinha nenhum tipo de relação com ele negando qualquer tipo de envolvimento com o tráfico de drogas.  Já, Jegue, foi apontado como líder da organização criminosa, por sua vez, foi condenado a 3 anos, 11 meses e 7 dias de detenção por associação ao tráfico de drogas.

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