Secretária diz que Bahia precisa alcançar meta de vacinação para ter Carnaval
Tereza Paim afirmou que estado precisa chegar a 80% da população vacinada, mas ainda está em 50%
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O impasse sobre a realização do Carnaval de Salvador em 2022 tem gerado muito debate, críticas, diretas e inderetas entre o governador da Bahia, Rui Costa, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, e de diversos empresários do ramo e associações carnavalescas.
Diante de tanta discussão e discordância, a médica e a secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Tereza Paim, resolveu falar sobre a realização da festividades carnavalescas e deixou claro que, para que a folia momesca ocorra, será necessário alacançar algumas metas em relação a vacinação contra a Covid-19.
"A Bahia se encontra no patamar de 50% de pessoas amplamente vacinadas, completamente imunizadas. Mas nós precisamos de um alcande de 80% da população vacinada. A gente consegue isso até final de novembro? A gente conclama toda a população: vão se vacinar. Vão todos cumprir o calendário vacinal, que já salvou milhões de vida desde quando foi criada a primeira vacina", afirmou Paim.
A secretária ainda argumentou, com números, o porque não acha viável a realização do Carnaval no próximo ano. De acordo com Paim, os números de caos de Covid ainda seguem altos e a adesão à vacina ainda está aquém do desejado.
"A gente tem uma quantidade de pessoas adoecidas, doentes, casos ativos de 2.500. Isso não tem mudado desde setembro. Então a gente não tá decrescendo uma curva. O número de pessoas deitadas em leitos de UTI chega a 190, numa média, e isso também não tem diminuído. Então temos que pensar em saúde em primeiro lugar. Nós temos pessoas que perdemos, temos pessoas sequeladas de Covid, a saúde está aí num rolo compressor de pessoas que ficaram em casa e tem demanda hoje de saúde. Então eu acho que prioridade hoje é pensar de forma correta, porque estamos vendo vários países que tiraram a máscara e que hoje estão vendo seus números crescerem. Carnaval é uma festa popular, de todos, do mundo. Pessoas de fora vêm pra cá. É isso que queremos? Eu acho que não! Ninguém quer estar fragilizado nesse momento", concluiu a secretária da Sesab.