Cármen Lúcia nega remoção de vídeos que Lula chama Bolsonaro de genocida
No total, foram seis vídeos publicados

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Cármen Lúcia, ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou ação do Partido Liberal (PL) para que seis vídeos em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chama o presidente Jair Bolsonaro (PL) de “genocida” fossem removidos.
De acordo com informações do portal O Globo, nas gravações do discurso de Lula em evento com apoiadores no Recife, ele chama BOlsonaro de “genocida” pela forma que conduziu a pandemia de Covid-19.
“Se alguém conhecer alguém do agronegócio nesse país, desses que tão comprando arma, desses que diz que não gosta do PT, desses que diz que não gosta dos sem-terra, perguntem pra eles: quem é que fez mais bondade para o campo e o agronegócio, se foi o PT, ou se foi esse genocida que tá aí, esse genocida não fez absolutamente nada”, disse Lula, na ocasião.
Em sua decisão, Cármen Lúcia escreveu que, na linha do entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), “o direito fundamental à liberdade de expressão não se direciona somente a proteger as opiniões supostamente verdadeiras, admiráveis ou convencionais, mas também aquelas que são duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas, humorísticas, bem como as não compartilhadas pelas maiorias”.