NotíciasPolíticaAliados de Bolsonaro convocam apoiadores para a "Caminhada pela Anistia" no dia 7 de outubro

Aliados de Bolsonaro convocam apoiadores para a "Caminhada pela Anistia" no dia 7 de outubro

Protesto foi convocado por figuras como Michelle Bolsonaro, Silas Malafaia e o deputado Nikolas Ferreira

| Autor: Redação - Varela Net
Pastor Silas Malafaia abraça o ex-presidente Jair Bolsonaro. Tarcísio de Freitas aparece ao fundo

Pastor Silas Malafaia abraça o ex-presidente Jair Bolsonaro. Tarcísio de Freitas aparece ao fundo |Foto: Divulgação

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), o pastor Silas Malafaia e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), organizam a “Caminhada pela Anistia”, marcada para o dia 7 de outubro, às 16h, em Brasília. A manifestação acontece a favor do projeto de lei que prevê anistia para envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.

O ato, que ocorre em meio ao enfraquecimento da proposta na Câmara dos Deputados, deve contar com a presença de familiares de presos do 8 de Janeiro. “Os artistas são as famílias das pessoas injustiçadas”, disse o pastor Silas Malafaia em vídeo publicado nas redes sociais.

O PL da Anistia passou a ser chamado de PL da Dosimetria e tem a relatoria do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que já descartou conceder “anistia ampla, geral e irrestrita”, como defendem os aliados de Jair Bolsonaro. Neste sentido, a proposta final deve prever somente a redução de penas para os envolvidos nos atos golpistas, o que beneficiaria também o ex-presidente.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou nesta semana que é necessário “mais tempo” para discutir o projeto antes de levá-lo ao plenário.

“Não tenho uma temperatura precisa de como tem sido a conversa do relator, até porque ele não conversou ainda com todos os partidos, e eu não conversei com os líderes após a sua passagem de conversa com os deputados de cada bancada, de cada partido. Então eu preciso de um pouco mais de tempo para poder entender qual é o sentimento da casa e decidir sobre pautar ou não o projeto que está sendo relatado pelo deputado Paulinho da Força”, afirmou Motta.

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