NotíciasExclusivasEntre histórias inéditas e o luto: uma retrospectiva do futebol mundial em 2025

Entre histórias inéditas e o luto: uma retrospectiva do futebol mundial em 2025

Relembre os principais acontecimentos que marcaram o mundo do futebol neste ano

| Autor: Gustavo Nascimento
O Paris Saint-Germain foi campeão da Liga dos Campeões e de outros cinco títulos em 2025

O Paris Saint-Germain foi campeão da Liga dos Campeões e de outros cinco títulos em 2025 |Foto: Kirill Kudryavtsev / AFP

O ano de 2025 está chegando ao fim, mas os principais acontecimentos do mundo futebolístico permanecerão por muito tempo na memória de torcedores e pessoas apaixonadas pelo esporte mais popular do mundo. Entre surpresas, decepções e grandes alegrias, uma coisa foi certa neste ano: não faltou emoção para quem se propôs a acompanhar as principais competições do futebol mundial. 

Dessa forma, vale conferir uma retrospectiva dos acontecimentos mais relevantes do futebol em 2025. 

Sumário

  1. Ligas nacionais europeias
  2. Liga dos Campeões
  3. Copa do Mundo de Clubes
  4. Bola de Ouro
  5. The Best
  6. Mundial de Clubes
  7. Diogo jota e André Silva

Ligas nacionais europeias

Com início em agosto de 2024, a temporada europeia chegou ao fim na metade deste ano, trazendo novamente algumas dinastias e derrubando outras. 

Na Alemanha, depois de ter uma sequência de 11 conquistas consecutivas da liga nacional interrompida pelo Bayer Leverkusen de Xabi Alonso, o Bayern de Munique voltou a vencer a Bundesliga com 82 pontos e quase 100 gols marcados. Comandados por Vincent Kompany e liderados dentro de campo por Harry Kane, o time retomou a soberania na Alemanha e voltou ainda mais forte para a temporada 2025/26.

Enquanto isso, o futebol inglês testemunhou a pior temporada da carreira de Pep Guardiola e a consequente queda da dominância do Manchester City, que havia conquistado quatro títulos em sequência até então. Quem apareceu para assumir o posto de melhor time da Inglaterra foi novamente o Liverpool, desta vez sob o comando do holandês Arne Slot, que fazia sua temporada de estreia no novo clube. Dentro de campo, o grande destaque da competição foi o egípcio Mohamed Salah. 

No futebol espanhol, também foi um treinador estreante que conquistou a liga nacional. O alemão Hansi Flick, que já havia encantado o futebol mundial no comando do Bayern de Munique, assumiu o Barcelona e trouxe um estilo extremamente ofensivo para a equipe catalã. Com 88 pontos e 102 marcados, o melhor ataque entre os times das principais ligas europeias, o Barcelona desbancou o Real Madrid e conquistou seu 28° na história da competição.


Raphinha contra o Real Madrid | Foto: Pedro Nunes/REUTERS

Individualmente, o brasileiro Raphinha foi o eleito o melhor jogador da competição, apesar de ter dividido o protagonismo com o meteórico Lamine Yamal. No entanto, a artilharia do campeonato esteve com o francês Kylian Mbappé, que marcou 31 gols já em suas primeira temporada na Espanha.

Na Itália, o Napoli brigou até as últimas rodadas com a Internazionale, mas conseguiu terminar com 82 pontos - um a mais que o concorrente de Milão - e terminou com o quarto título em sua história. O grande destaque da competição foi o meio-campista escocês Scott McTominay, que deixou para trás os rótulos negativos que recebeu enquanto jogava pelo Manchester United e se tornou uma importante arma ofensiva para a equipe de Antonio Conte.

Já na França não houve surpresa. O Paris Saint-Germain confirmou o favoritismo e conquistou o campeonato francês com 84 pontos, 19 a mais que o Marseille - segundo melhor time da competição. Reformulado sob o comando do espanhol Luis Enrique, o PSG trocou o brilho de grandes estrelas por uma estrutura coletiva coesa e mais harmoniosa. No entanto, o PSG “low-profile”, como foi apelidado nas redes sociais, teve o seu grande brilho na Liga dos Campeões. 

Liga dos Campeões

Disputada pela primeira vez sob o novo formato com 36 equipes, e não mais 32, a Liga dos Campeões foi vencida mais uma vez por um campeão inédito. Depois de sucessivos fracassos na competição desde que foi comprado pelo QSI (Qatar Sports Investments), o fundo de investimento estatal do Catar, em 2011, o Paris Saint-Germain finalmente conseguiu conquistar a competição mais prestigiada do futebol de clubes no mundo. 

Depois de uma primeira metade de temporada inconstante, o PSG terminou em 15º na fase de liga e foi para os playoffs, onde encarou o Brest. O rival francês não conseguiu competir e o confronto terminou com um placar agregado de 10 a 0 a favor do time de Paris. A partir daí, o PSG passou do Liverpool nas disputa de pênaltis, nas oitavas de final, do Aston Villa nas quartas e do Arsenal na semifinal. 

Na final, o que prometia ser um jogo intenso e equilibrado contra a Inter de Milão, terminou como um atropelo do PSG sobre o time italiano. O PSG venceu a decisão por 5 a 0, mas poderia ter feito ainda mais gols em relação ao domínio e superioridade que demonstrou durante a partida. 


Jogadores do PSG comemoram título da Liga dos Campeões | Foto: Justin Setterfield/Getty Images

Contudo, a competição teve muitos outros jogos memoráveis e momentos memoráveis. Antes de chegar à final, a Inter de Milão havia superado o Bayern de Munique em dois jogos de altíssimo nível nas quartas de final. Nas semifinais, contra o Barcelona, a Inter de Milão se classificou depois de dois dos jogos mais emocionantes da história recente da competição. Com um empate por 3 a 3 no jogo de ida e uma vitória por 4 a 3 na partida de volta, a equipe italiana desbancou aquele que era - até então - o grande favorito da competição. 

Em uma fase de liga quase impecável, o Barcelona goleou o Bayern de Munique por 4 a 1, venceu o Borussia Dortmund por 3 a 2 e superou o Benfica por 5 a 4, mais um jogo repleto de reviravoltas e emoções. No mata-mata, o time de Hansi Flick voltou a superar Benfica e Borussia Dortmund antes de cair para a Inter de Milão na semifinal. 

Assim como no campeonato espanhol, um dos grandes destaques individuais da competição foi o brasileiro Raphinha, que marcou 13 gols e distribuiu nove assistências em 14 jogos ao longo da competição. Ao todo, foram 22 contribuições diretas para gols na competição, o que o fez empatar com o recorde estabelecido por Cristiano Ronaldo na temporada 2013/14 e superar as melhores temporadas de outros craques como Lewandowski e Lionel Messi.

Mesmo com esse desempenho histórico do brasileiro, quem recebeu o prêmio de melhor jogador da competição foi o francês Ousmane Dembelé, protagonista do PSG na temporada. O prêmio de melhor jogador jovem da competição, que para muitos deveria ter sido entregue para o espanhol Lamine Yamal, também ficou com um atleta do PSG. O francês Desiré Doué, que marcou dois gols e foi eleito o melhor em campo na decisão, foi escolhido como o jovem destaque do torneio.

O Real Madrid, que era o atual campeão da competição, não conseguiu chegar tão longe dessa vez, apesar de também ter entregado jogos memoráveis. Na fase de liga, em uma reedição da final da temporada 2023/24, o Real venceu o Borussia Dortmund por 5 a 2 depois de começar perdendo por 2 a 0, placar construído a partir de três gols do brasileiro Vinicius Júnior.

Contudo, resultados negativos na primeira fase, como as derrotas por 3 a 1 para o Milan e a por 2 a 0 contra o Liverpool, foram determinantes para que o time também disputasse a fase dos playoffs do torneio, onde enfrentou mais uma vez o Manchester City. Após vencer por 3 a 2 no jogo de ida e por 3 a 1 no jogo de volta, com direito a três gols de Mbappé, o Real Madrid despachou a equipe de Pep Guardiola e seguiu para o mata-mata. 

Nas oitavas de final, o time passou nos pênaltis pelo Atlético de Madrid, seu rival local, e partiu para encarar o Arsenal nas quartas. Mesmo sendo considerado favorito contra os Gunners, o Real Madrid foi derrotado por 3 a 0 no jogo de ida, sendo dois dos gols do Arsenal marcados pelo inglês Declan Rice em belíssimas cobranças de falta. 

Nations league

Com o término das competições de clubes da última temporada, os atletas convocados pelas seleções de Portugal, Espanha, Alemanha e França ainda tiveram que disputar as fases finais da Liga das Nações. 

Os portugueses, liderados pelo interminável Cristiano Ronaldo, encararam a Alemanha na semifinal e venceram por 2 a 1, de virada, com o gol da virada sendo marcado pelo camisa 7 de Portugal. Do outro lado da chave, a Espanha - que vinha embalada pelo título da Eurocopa em 2024 - encarou a sempre competitiva França e se classificou após vencer por 5 a 4. 

No entanto, a partida foi menos equilibrada do que o placar faz parecer, mas tão movimentada quanto ele dá a entender. Ao longo da partida, a Espanha chegou a abrir 4 a 0, sofreu um gol e voltou a ampliar o placar para 5 a 1. A França conseguiu marcar três vezes nos 15 minutos finais, quando a Espanha diminuiu o ritmo, o que não foi suficiente para conseguir a classificação. 

Na decisão, mais um jogo movimentado. Ainda no primeiro tempo, a Espanha abriu o placar, Portugal empatou e os espanhóis voltaram a estar na frente do placar no fim da primeira etapa. A reação de Portugal veio nos 45 minutos finais com Cristiano Ronaldo, que não cansa de ser decisivo com a camisa da seleção, de modo que o tempo regulamentar terminou empatado. Na prorrogação, pouco aconteceu, o que aumentou a expectativa para a decisão por pênaltis, vencida por Portugal.


Jogadores portugueses comemoram título da Liga das Nações | Foto: Alexandra Beier/AFP

Essa foi a segunda Liga das Nações conquistada pelos portugueses e o terceiro título da história da seleção, que também venceu a Eurocopa em 2016. 

Copa do Mundo de Clubes

Uma competição nova e cheia de expectativas, mas encarada por alguns como um fardo. Depois de disputarem os jogos por suas seleções nacionais e os torneios da temporada regular por clubes, os atletas das equipes europeias ainda teriam que abdicar de parte das férias para jogar a Copa do Mundo de Clubes.

Para os clubes de outros continentes, a competição foi encarada como um ótima novidade esportiva, mas também como uma grande oportunidade para aumentar suas receitas. Para gerar atratividade ao olhar europeu, a competição ofereceu valores que variaram de 12,81 milhões de dólares (R$ 70,73 milhões) a 38,19 milhões de dólares (R$ 210,87 milhões) somente pela participação das equipes da UEFA, além de um prêmio máximo de 117 milhões de dólares (R$ 650 milhões) em caso de título.

Em um primeiro momento, o favoritismo das equipes europeias não se traduziu em superioridade dentro de campo por uma série de fatores, como a falta de costume com o clima quente dos Estados Unidos durante o torneio e o cansaço acumulado ao longo da temporada. Ao contrário do Intercontinental de Clubes, que sempre privilegiou as equipes europeias por ser disputado ao fim da temporada do futebol Sul-americano, principal competidor histórico com a Europa, a Copa do Mundo de Clubes colocou os europeus em condição de desvantagem física.

Não apenas por conta disso, mas a partir daí vieram as derrotas do PSG por 1 a 0 para o Botafogo, do Chelsea por 3 a 1 para o Flamengo, o empate por 0 a 0 entre Borussia e Fluminense, além da eliminação do Porto ainda na fase de grupos. 

Na fase de mata-mata, alguns europeus voltaram a sofrer e foram eliminados de forma precoce para equipes de outros continentes. Nas oitavas de final, a Inter de Milão encarou o Fluminense e foi derrotada por 2x0, enquanto o Manchester City foi eliminado pelo Al-Hilal, da Árabia Saudita, após empatar por 2 a 2 no tempo regulamentar e perder por 4 a 3 na prorrogação.

Depois disso, o Chelsea eliminou Palmeiras e Fluminense - que ainda passou pelo Al-Hilal nas quartas - antes de chegar à final, onde venceu o Paris Saint-Germain por 3 a 0, com dois gols do inglês Cole Palmer e um do brasileiro João Pedro. Para muitos, o resultado foi uma grande surpresa, dado o desempenho quase impecável do PSG até então. 


João Pedro e Cole Palmer comemoram gol contra o PSG | Foto: Franck Fife/AFP

Com exceção da derrota para o Botafogo, o time francês enfileirou uma sequência de vitórias marcantes: 5 a 0 contra a Inter de Milão na final da Liga dos Campeões, 4 a 0 em cima do Atlético de Madrid na estreia da Copa do Mundo de Clubes, 4 a 0 contra o Inter Miami de Lionel Messi nas oitavas, 2 a 0 contra o Bayern de Munique nas quartas e um soberbo 4 a 0 contra o Real Madrid na semifinal. 

Entre os destaques individuais da competição não estiveram aqueles jogadores comumente colocados entre os melhores do mundo, como Haaland, Harry Kane, Dembelé, Vinicius Júnior ou Mbappé, que sofreu com problemas intestinais e só conseguiu jogar três dos seis jogos do Real Madrid no torneio. 

O prêmio de melhor jogador foi entregue a Cole Palmer, protagonista do time campeão, enquanto a artilharia esteve dividida entre quatro nomes, todos com quatro gols: o argentino Dí Maria, que estava no Benfica, o guineense Serhou Guirassy, do Borussia Dortmund, o jovem brasileiro Marcos Leonardo, do Al-Hilal, e o espanhol Gonzalo Garcia, que assumiu a titularidade do Real Madrid na competição por conta dos problemas Mbappé e por Endrick estar se recuperando de uma lesão naquele período. 

No entanto, para além da perspectiva europeia, quem colecionou as grandes histórias da Copa do Mundo de Clubes foram as equipes dos outros continentes, sobretudo as brasileiras. Confira aqui o desempenho dos clubes brasileiros na competição. [linkar com a outra matéria]

Bola de Ouro

A premiação individual de maior prestígio do futebol, a Bola de Ouro, criada e entregue pela revista francesa France Football, considerou o período entre 1º de agosto de 2024 a 31 de julho de 2025, quando foi disputada a temporada 2024/25 do futebol europeu. A cerimônia de premiação deste ano aconteceu no dia 22 de setembro. 

Entre os favoritos para a eleição de melhor jogador masculino, a categoria mais aguardada de toda a premiação, estavam o francês Ousmane Dembelé, que já havia sido eleito o melhor jogador da Liga dos Campeões, o jovem espanhol Lamine Yamal e o brasileiro Raphinha, ambos do Barcelona. Em resumo, foi uma disputa entre o jogador mais vencedor, o mais encantador e o mais decisivo da temporada. 

Quem saiu com o prêmio foi o francês, que já havia sido muito criticado durante sua passagem pelo Barcelona e chegou a ser visto como uma promessa que não vingou. Em 2024/25, Dembelé assumiu o protagonismo da equipe mais forte da temporada europeia e liderou o PSG ao primeiro título em sua história na Liga dos Campeões.


Dembelé foi o vencedor da Bola de Ouro | Foto: Benoit Tessier/Reuters

Em segundo, esteve Lamine Yamal, de apenas 18 anos, que evoluiu de forma meteórica durante a temporada e se tornou o jogador que - provavelmente - mais gerou encantamento aos espectadores do futebol mundial. Apesar de não vencer a Bola de Ouro, Lamine foi premiado pelo segundo ano consecutivo com o Troféu Kopa, que elege o melhor jogador com menos de 21 anos do mundo.  

Quem fechou o pódio não foi Raphinha, como era esperado. O brasileiro terminou somente com a quinta colocação, sendo superado pelo egípcio Mohamed Salah - que havia feito uma ótima primeira metade de temporada, mas decaiu no ano de 2025 - e pelo português Vitinha, meio-campista do PSG e um dos jogadores mais importantes para o funcionamento da equipe comandada por Luis Enrique. 

Além dos títulos com a camisa da equipe francesa, Vitinha conquistou a Liga das Nações e completou o pódio da Bola de Ouro com Yamal e Dembelé, aumentando ainda mais a dominância do PSG na premiação. Ao todo, o time de Paris teve cinco jogadores colocados entre os dez melhores do mundo, além de ter o vencedor do Troféu Yashin (melhor goleiro) e o melhor treinador. 

Na categoria feminina, a Bola de Ouro ficou pelo quinto ano consecutivo com uma jogadora do Barcelona, que se destaca como uma das grandes potências do futebol feminino no mundo. Depois de Alexia Putellas vencer em 2021 e 2022, Aitana Bonmatí enfileirou três conquistas seguidas: em 2023, 2024 e neste ano de 2025.  O Barcelona também dominou as premiações de melhor jogador sub-21 e artilheira do ano, com a espanhola Vicky López e a polonesa Ewa Pajor, respectivamente. 

Confira as premiações da Bola de Ouro:

(Masculino)

  1. Ousmane Dembelé | Atacante | França | Paris Saint-Germain | 1380 pontos
  2. Lamine Yamal | Atacante | Espanha | Barcelona | 1059 pontos
  3. Vitinha | Meio-campista | Portugal | Paris Saint-Germain | 703 pontos
  4. Mohamed Salah | Atacante | Egito | Liverpool | 657 pontos
  5. Raphinha | Atacante | Brasil | Barcelona | 620 pontos
  6. Achraf Hakimi    | Lateral-direito | Marrocos | Paris Saint-Germain | 484 pontos
  7. Kylian Mbappé | Atacante | França | Real Madrid | 378 pontos
  8. Cole Palmer | Atacante | Inglaterra | Chelsea | 211 pontos
  9. Gianluigi Donnarumma | Goleiro | Itália | Paris Saint-Germain | 172 pontos
  10. Nuno Mendes    | Lateral-esquerdo | Portugal | Paris Saint-Germain | 171 pontos

(Feminino)

  1. Aitana Bonmatí | Meio-campista | Espanha | Barcelona | 506 pontos
  2. Mariona Caldentey | Atacante | Espanha | Arsenal | 478 pontos
  3. Alessia Russo | Atacante | Inglaterra    | Arsenal | 420 pontos
  4. Alexia Putellas | Meio-campista | Espanha | Barcelona | 388 pontos
  5. Chloe Kelly | Atacante | Inglaterra | Arsenal | 233 pontos
  6. Patri Guijarro | Meio-campista | Espanha | Barcelona | 157 pontos
  7. Leah Williamson | Defensora | Inglaterra | Arsenal | 151 pontos
  8. Ewa Pajor | Atacante | Polônia | Barcelona | 139 pontos 
  9. Lucy Bronze | Lateral-direita | Inglaterra | Chelsea | 135 pontos
  10. Hannah Hampton | Goleira | Inglaterra | Chelsea | 122 pontos
  • Troféu Yashin Masculino: Gianluigi Donnarumma | Itália | Paris Saint-Germain
  • Troféu Yashin Feminino: Hannah Hampton | Inglaterra | Chelsea
  • Melhor treinador: Luis Enrique | Espanha | Paris Saint-Germain 
  • Melhor treinadora: Sarina Wiegman | Países Baixos | Treinadora da Inglaterra
  • Troféu Kopa Masculino: Lamine Yamal | Atacante | Espanha | Barcelona
  • Troféu Kopa Feminino: Vicky López | Meio-campista | Espanha | Barcelona
  • Troféu Gerd Müller Masculino: Viktor Gyökeres | Atacante | Suécia | Sporting | 53 gols
  • Troféu Gerd Müller Feminino: Ewa Pajor | Atacante | Polônia | Barcelona | 43 gols

The Best

O prêmio The Best, assim como a Bola de Ouro, elege os melhores do mundo no futebol ao longo da temporada, mas é organizado pela Fifa, que analisou o período entre 11 de agosto de 2024 a 2 de agosto de 2025, similar ao avaliado pela France Football e que compreende a temporada 2024/25 do futebol europeu. Neste ano, a cerimônia aconteceu no dia 16 de dezembro.

Mais uma vez, a premiação de melhor jogador masculino ficou com Ousmane Dembelé. Lamine Yamal também repetiu a segunda colocação, mas quem fechou o pódio não foi Vitinha, e sim Kylian Mbappé. Mesmo sem títulos na temporada, o francês foi o artilheiro do Campeonato Espanhol e terminou eleito como o terceiro melhor do mundo pela Fifa em 2025. 

O The Best ainda trouxe nomes diferentes dos que estiveram no top 10 da Bola de Ouro, como o inglês Harry Kane e o espanhol Pedri, do Barcelona, além de colocar o marroquino Hakimi como o quarto melhor do mundo. Raphinha, mais uma vez, ficou na quinta colocação.

Na premiação feminina, em comparação com a Bola de Ouro, Alexia Putellas “roubou” a posição de Alessia Russo e entrou no pódio. Confira a lista:

(Masculino)

  1. Ousmane Dembelé | Atacante | França | Paris Saint-Germain
  2. Lamine Yamal | Atacante | Espanha | Barcelona
  3. Kylian Mbappé | Atacante | França | Real Madrid
  4. Achraf Hakimi    | Lateral-direito | Marrocos | Paris Saint-Germain
  5. Raphinha | Atacante | Brasil | Barcelona
  6. Mohamed Salah | Atacante | Egito | Liverpool
  7. Vitinha | Meio-campista | Portugal | Paris Saint-Germain
  8. Harry Kane | Atacante | Inglaterra | Bayern de Munique
  9. Nuno Mendes    | Lateral-esquerdo | Portugal | Paris Saint-Germain
  10. Pedri | Meio-campista | Espanha | Barcelona

(Feminino)

  1. Aitana Bonmatí | Meio-campista | Espanha | Barcelona
  2. Mariona Caldentey | Atacante | Espanha | Arsenal
  3. Alexia Putellas | Meio-campista | Espanha | Barcelona

Além disso, o The Best elege o “time ideal” do ano, que também gerou revolta pela ausência do brasileiro Raphinha, que foi preterido em relação a nomes que ficaram abaixo dele no top 10, como Pedri, Vitinha, Bellingham e Cole Palmer. Já o time ideal feminino foi dominado por atletas do Barcelona, mas também contou com a presença de jogadores do Arsenal - campeão da Liga dos Campeões - e da Inglaterra - campeã da Eurocopa. 

Seleção Masculina do Ano

  • GL - Gianluigi Donnarumma | Itália | Paris Saint-Germain
  • LD - Achraf Hakimi | Marrocos | Paris Saint-Germain
  • ZG - William Pacho | Equador | Paris Saint-Germain
  • ZG - Van Djik | Países Baixos | Liverpool
  • LE - Nuno Mendes | Portugal | Paris Saint-Germain 
  • MC - Jude Bellingham | Inglaterra | Real Madrid
  • MC - Vitinha | Portugal | Paris Saint-Germain
  • MD - Cole Palmer | Inglaterra | Chelsea
  • ME - Pedri | Meio-campista | Espanha | Barcelona
  • AT - Lamine Yamal | Espanha | Barcelona
  • AT - Ousmane Dembélé | França | Paris Saint-Germain


Seleção masculina Fifa The Best, eleita por votação popular | Foto: Reprodução/Fifa

Seleção Feminina do Ano

  • GL - Hannah Hampton | Inglaterra | Chelsea
  • LD - Lucy Bronze | Inglaterra | Chelsea 
  • ZG - Leah Williamson | Inglaterra | Arsenal
  • ZG - Irene Paredes | Espanha | Barcelona
  • LE - Ona Battle | Espanha | Barcelona
  • MC - Claudia Pina | Espanha | Barcelona
  • MC - Aitana Bonmatí | Espanha | Barcelona
  • MC - Patri Guijarro | Espanha | Barcelona
  • AT - Alessia Russo | Inglaterra | Arsenal 
  • AT - Alexia Putellas | Espanha | Barcelona
  • AT - Mariona Caldentey | Espanha | Arsenal

Os prêmios de melhor goleiro e treinador, tanto nas categorias masculinas, quanto nas femininas, foram entregues aos mesmos que já haviam vencido na premiação da France Football. 

  • Melhor goleiro: Gianluigi Donnarumma | Itália | Paris Saint-Germain
  • Melhor goleira: Hannah Hampton | Inglaterra | Chelsea
  • Melhor treinador: Luis Enrique | Espanha | Paris Saint-Germain 
  • Melhor treinadora: Sarina Wiegman | Países Baixos | Treinadora da Inglaterra

O The Best também tem o Prêmio Puskas, que elege o gol mais bonito do futebol durante o período avaliado. Dois brasileiros concorreram na categoria: Lucas Ribeiro, por um gol marcado com a camisa do Mamelodi Sundowns, clube da África do Sul, contra o Borussia Dortmundo na Copa do Mundo de Clubes, e Alerrandro, que fez um gol de bicicleta com a camisa do Vitória contra o Cruzeiro no Brasileirão de 2024.

Além deles, grandes nomes do futebol europeu como Lamine Yamal e Declan Rice também concorreram ao prêmio, que foi entregue ao argentino Santiago Montiel, jogador do Independiente, por um gol marcado contra o Independiente Rivadavia no Campeonato Argentino. 

O Puskas também existe no futebol feminino, mas é chamado de Prêmio Marta em homenagem à Rainha do Futebol. Aos 39 anos, ela foi uma das 11 indicadas ao prêmio por conta de um gol marcado com a camisa do Orlando Pride, equipe dos Estados Unidos, contra o Kansas City Current. No entanto, a premiação foi entregue à mexicana Lizbeth Ovalle por um gol marcado pelo UANL contra o Guadalajara.

Mundial de Clubes

Já neste mês de dezembro, foi disputado o Mundial de Clubes na cidade de Al Rayyan, no Catar. O estádio Ahmad bin Ali, que foi um dos palcos da Copa do Mundo do Catar, há três anos, recebeu todos os jogos do torneio. 

O Flamengo, campeão da Libertadores, enfrentou o Cruz Azul na segunda fase do torneio e venceu pelo placar de 2 a 1, com dois gols do uruguaio Arrascaeta. Na semifinal, o adversário do Flamengo foi o Pyramids, do Egito, que foi derrotado por 2 a 0 com gols de Danilo e Léo Pereira. 

Dessa forma, a decisão do torneio ficou entre o time brasileiro e o Paris Saint-Germain, campeão da Liga dos Campeões. A equipe comandada por Filipe Luís contrariou a lógica imposta pela superioridade financeira do time francês e conseguiu competir de forma franca, empatando por 1 a 1 no tempo regulamentar, de forma que a partida foi decidida somente na disputa de pênaltis.

Para a tristeza dos rubro-negros cariocas, aquela era a partida da vida do russo Matvey Safonov, goleiro do PSG. Nas penalidades, Safonov defendeu quatro das cinco penalidades do Flamengo na disputa e foi decisivo para garantir um título inédito na história do clube francês.


PSG levanta taça do Mundial de Clubes | Foto: Jan Kruger/FIFA

Ao todo, foram 6 títulos conquistados pelo Paris Saint-Germain no ano de 2025 (Campeonato Francês, Copa da França, Supercopa da França, Liga dos Campeões, Supercopa da UEFA e Copa Intercontinental), igualando o feito do Barcelona de 2009 e do Bayern de Munique de 2020, as únicas duas equipes a fazerem isso antes. 

Diogo jota e André Silva

Depois de uma temporada exaustiva com a camisa dos Reds, que terminou com o 20º título do clube na história da Premier League, o português Diogo Jota ainda esteve à disposição da seleção para a disputa da Liga das Nações, onde eles também saíram campeões. Como o Liverpool não conseguiu se classificar para a Copa do Mundo de Clubes, Jota teve a oportunidade de aproveitar as férias ao lado dos seus amigos e familiares.

No dia 3 de julho, o português de 28 anos fazia uma viagem de carro na região de Zamora, no noroeste da Espanha, com o seu irmão André Silva, de 25, que também era jogador de futebol. A principal hipótese levantada a partir das investigações sobre o caso indicam que Jota estava em alta velocidade e perdeu o controle do veículo quando tentou fazer uma ultrapassagem e um dos pneus do carro estourou, de modo que os dois irmãos sofreram um acidente fatal

A Polícia acredita que ambos morreram ainda no impacto. Depois do acidente, o veículo pegou fogo e os corpos dos jogadores foram carbonizados no local do acidente. 

A morte dos dois atletas, que causou comoção no mundo do futebol, aconteceu menos de duas semanas depois do casamento de Diogo Jota com Rute Cardoso, com quem ele tinha três filhos. Horas antes da tragédia, o jogador havia publicado um vídeo do evento nas redes sociais.

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