Sete pessoas são internadas sob suspeita de intoxicação por metanol na Bahia
Casos foram divulgados pela Sesab na noite desta segunda-feira (29)
Foto: IStock
Sete pessoas foram internadas no Hospital Geral Santa Tereza, em Ribeira do Pombal, no interior do nordeste baiano, por suspeita de intoxicação por ingestão acidental da substância metanol após consumo de bebida alcoólica. As informações foram divulgadas na noite desta segunda-feira (29), por uma nota oficial da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
Segundo a secretaria e a prefeitura do município, os pacientes permanecem acolhidos e em observação, com assistência em andamento, e os protocolos assistenciais foram acionados.
A apuração das causas foi iniciada com atuação do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-BA), do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia (Ciatox-BA), Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, bem como da Polícia Civil e Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Além disso, a Sesab afirmou ainda que serão realizados exames laboratoriais e, caso necessário, será administrado antídoto específico.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, comentou sobre esses novos casos de intoxicação no estado. O petista afirmou que está acompanhando o caso de perto com a secretária de Saúde do Estado, Roberta Santana, e com a própria prefeitura de Ribeira do Pombal, prestando o apoio necessário às vítimas e aos familiares.
“Desde a madrugada, eu venho acompanhando com a secretária Roberta e toda a equipe da Sesab o Hospital Santa Tereza, junto com a prefeitura municipal e todos os familiares, acompanhando desde esta madrugada”, disse o governador.
Jerônimo revelou também que, dentro dos sete, três casos já foram confirmados como graves e um paciente foi encaminhado de Ribeira do Pombal para Salvador. Além disso, o estabelecimento que comercializou a bebida já foi interditado.
“Realmente tem três casos graves, um inclusive já se deslocou e trouxemos para Salvador. A vigilância sanitária já embargou o estabelecimento que comercializou [a bebida]. É preciso que a gente possa ter agora o cuidado para saber a procedência”, concluiu.
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