Ministério da Saúde opta por deixar valor pago para testes rápidos de COVID-19 em sigilo

O Ministério da Saúde optou por deixar o valor da compra de 73 milhões de testes rápidos de Covid-19 em sigilo. Referindo-se a um contrato válido por dois anos, a aquisição  é para os já tradicionais testes por meio amostra nasal. Mais de 6 milhões de unidades para cada, com previsão de entrega em 30 e 60 dias. 

Segundo o estudo técnico, a escolha de manter o preço em sigilo deve-se para “resguardar o caráter competitivo do certame, prevenindo a formação artificial de preços e assegurando a seleção da proposta mais vantajosa para a Administração”.

Utilizados no Sistema único de Saúde (SUS), os testes rápidos foram distribuídos entre 30,1 milhões, diretamente proporcional aos casos diagnosticados: 30,7 milhões.

“A soma desses valores (60.832.688) dividida por dois resulta em 30.416.344, ao qual foi acrescida uma margem de segurança de 20% (6.083.269), totalizando uma estimativa anual de 36.499.613 testes. Assim, o quantitativo estimado para abastecimento em 24 meses é de 72.999.226 unidades, arredondado para 73.000.000 testes rápidos de antígeno”, afirma o estudo técnico.