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Salvador emite alerta de raiva em filhote de cachorro após 20 anos

Caso foi o único na cidade e foi descartado após novo exame. Suspeita aparece 20 anos após último caso

| Autor: Redação - Varela Net
Imagem ilustrada de um cachorro

Imagem ilustrada de um cachorro |Foto: Wikimedia Commons

No início do mês de dezembro, a Prefeitura de Salvador emitiu um alerta epidemiológico após um filhote de cachorro, de somente três meses, receber o diagnóstico de raiva. O caso tinha sido atestado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), mas voltou atrás após novo exame, onde descartou a doença do animal. 

Segundo informações reveladas, o cãozinho foi resgatado e adotado, mas acabou falecendo no dia 20 de novembro. O filhote não pode passar pela vacinação antirrábica devido à sua idade, já que o tempo de vida ideal para tal medicação é de 3 meses. O filhote era recém-completado. 

Mesmo o caso sendo descartado, a Prefeitura manteve o alerta. Além do alerta — direcionado a equipes assistenciais, vigilâncias municipais, serviços que atuam diretamente com animais e unidades de saúde —, a pasta também tomou outras medidas:

- Bloqueio vacinal nas áreas onde o animal inicialmente investigado circulou;
- Busca ativa de pessoas e animais com possível exposição;
- Visitas casa a casa com Agentes de Combate às Endemias;
- Orientações sobre sinais clínicos e condutas seguras;
- Monitoramento contínuo da circulação viral;

A SMS (Secretaria Municipal da Saúde) divulgou no dia 4 que o filhote tinha sido recolhido das ruas e teve provável exposição prévia a um animal silvestre. A avaliação da secretaria é de que o vírus possivelmente é compatível com variantes de raiva associadas a morcegos. 

Ainda em nota, a Secretaria também deu orientações sobre a doença. Para prevenir, o método mais eficaz é manter a vacinação de cães e gatos a partir de três meses de idade. Veja outras orientações essenciais: 

- Evitar contato com morcegos, raposas, saguis ou qualquer animal silvestre, seja vivo ou morto, porque não existe vacina destinada a esses animais, protegidos por legislação ambiental, e causar-lhes danos é crime;
- Acionar o Centro de Controle de Zoonoses pelo telefone (71) 3202-0984 ou 156 se encontrar animais silvestres em residências;
- Manter esquema de profilaxia pré-exposição atualizado, caso seja um profissional que manipulam animais, conforme seu grupo de risco. 

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