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“Democracia e soberania são inegociáveis”, diz Lula em discurso na Assembleia da ONU

“Democracia e soberania são inegociáveis”, diz Lula em discurso na Assembleia da ONU

Em tom firme, Lula afirmou que o Brasil enviou "um recado claro" àqueles que tentam subverter a ordem democrática

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Durante seu pronunciamento de abertura na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou a recente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ressaltando a força das instituições democráticas brasileiras diante da comunidade internacional.

Em tom firme, Lula afirmou que o Brasil enviou "um recado claro" àqueles que tentam subverter a ordem democrática: “Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis. Seguiremos como uma nação independente e como um povo livre de qualquer tipo de tutela”, declarou.

O presidente enfatizou a importância histórica do momento, citando que, “pela primeira vez em 525 anos, um ex-chefe de Estado foi condenado por atentar contra o Estado Democrático de Direito”.

A referência diz respeito à condenação de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a pena de 27 anos de prisão. A corte concluiu que o ex-presidente liderou uma organização criminosa com o objetivo de impedir a posse de Lula entre 2022 e 2023.

Lula também criticou os que tentam minar o Estado brasileiro sob o pretexto de patriotismo: “Falsos patriotas arquitetam e promovem publicamente ações contra o Brasil. Não há pacificação com impunidade”, pontuou.

O presidente destacou que Bolsonaro teve direito a um julgamento justo e a todas as garantias legais:
“Foi investigado, indiciado, julgado e responsabilizado pelos seus atos em um processo minucioso. Teve amplo direito de defesa, prerrogativa que as ditaduras negam a suas vítimas”, completou.

O caso gerou repercussões internacionais e tensionou as relações diplomáticas com os Estados Unidos. O presidente norte-americano Donald Trump adotou sanções econômicas contra o Brasil e também contra integrantes do governo e do Judiciário como forma de protesto contra as investigações envolvendo

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