Defesa de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, se pronuncia após acusação de estelionato
Além do jogador, o irmão dele e outras sete pessoas também viraram réus pelo crime
Foto: Adriano Fontes/Flamengo
Nesta quinta-feira (4), a defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, se manifestou após a 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) acatar o recurso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e abrir uma ação penal contra o jogador por estelionato. Os representantes de Bruno Henrique afirmaram vão recorrer à nova decisão da Justiça.
A defesa do atleta Bruno Henrique recebeu com indignação a notícia do julgamento que acatou recurso do MPDFT para abrir ação penal quanto a um suposto crime de estelionato, fato que contraria decisão fundamentada do juiz de primeira instância. Com confiança no Poder Judiciário, será apresentado recurso pela defesa aos órgãos competentes, que demonstrará, mais uma vez, o claro equívoco da denúncia.
O jogador do Flamengo agora responderá por manipulação de resultado e estelionato, crime que tem pena fixada de um a cinco anos de reclusão, além de multa. Além do jogador rubro-negro, o irmão dele, Wander Nunes Pinto Júnior, a cunhada do atleta, Ludymilla Araújo Lima e outras seis pessoas também viraram réus por estelionato.
A Justiça do DF já havia tornado o atacante do Flamengo réu por fraude esportiva em julho, processo que terminou no início de novembro com a decisão de que o jogador teria que pagar uma multa de R$ 100 mil, valor máximo previsto pelo código penal, mas estaria liberado para continuar no futebol.
No entanto, também havia um pedido do MPDFT para que o jogador e outros apostadores envolvidos no caso fossem tornados réus por estelionato. À época, o pedido foi negado pelo juiz Fernando Brandini Barbagalo, que alegou que a denúncia apresentada não trazia elementos para que Bruno Henrique fosse acusado também por este crime.
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