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Após prisão em São Paulo, defesa de Hytalo e marido garante inocência dos influenciadores

Após prisão em São Paulo, defesa de Hytalo e marido garante inocência dos influenciadores

Casal foi preso em uma residência localizada em Carapicuíba, na Grande São Paulo

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Reprodução/Redes sociais

A defesa de Hytalo Santos, influenciador digital, e de seu marido, Israel Vicente Nata, conhecido como Euro, declarou que ambos são inocentes e ainda não tiveram acesso ao conteúdo da decisão judicial que resultou na prisão do casal. Eles foram presos na manhã desta sexta-feira (15), em São Paulo, sob suspeita de envolvimento em tráfico humano e exploração sexual.

De acordo com o advogado Sean Abib, responsável pela defesa, não é possível se pronunciar detalhadamente sobre a prisão, uma vez que a defesa não teve acesso ao teor da decisão. Ele afirmou que, assim que obtiverem as informações completas, serão tomadas as medidas judiciais cabíveis, incluindo a solicitação de habeas corpus, se necessário, para garantir os direitos dos réus.

Abib também enfatizou que Hytalo Santos e Euro sempre se mostraram à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

O casal foi preso em uma residência localizada em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Hytalo Santos está sendo investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por suspeita de exploração e exposição de menores de idade em conteúdos publicados em suas redes sociais. A investigação ganhou maior atenção após denúncias feitas pelo youtuber Felca, que criticou a "adultização" de crianças e adolescentes em vídeos promovidos por Hytalo.

O caso remonta ao dia 6 de agosto, quando Felca, com mais de 4 milhões de inscritos em seu canal no YouTube, apontou em um vídeo a suposta atuação de Hytalo Santos na criação de conteúdos envolvendo menores. Isso levou o MPPB a ingressar com uma ação civil pública, além da emissão de mandados de busca e apreensão contra o influenciador.

A operação que resultou nas prisões contou com a participação do Ministério Público da Paraíba, do MPT, da Polícia Civil da Paraíba e de São Paulo, além da Polícia Rodoviária Federal. As ordens de prisão foram expedidas pelo juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara da Comarca de Bayeux, na Paraíba. Em sua decisão, o magistrado afirmou haver "fortes indícios" de tráfico de pessoas, exploração sexual, trabalho infantil artístico irregular e outros crimes relacionados à produção de conteúdo com menores para redes sociais.

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