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Pastor Silas Malafaia dispara contra o ministro Alexandre de Moraes: "Vai para a cadeia"

Pastor Silas Malafaia dispara contra o ministro Alexandre de Moraes: "Vai para a cadeia"

O aliado de Jair Bolsonaro reclamou da manutenção da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor do ex-presidente

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Bruno Santos/Folhapress

Em vídeo publicado em suas redes sociais, nesta quinta-feira (14), o pastor Silas Malafaia afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes não sofrerá somente o impeachment, pleiteado pela base bolsonarista, mas também será preso. Além disso, o pastor também reclamou do tenente-coronel Mauro Cid, afirmando que a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro deveria ser anulada por descumprimento de regras.

“Alexandre vai para a cadeia, não é só impeachment. Ele é um criminoso, e precisa ser preso, pelo Estado Democrático de Direito”, disparou Malafaia, um forte aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Alexandre de Moraes é alvo de um pedido de impeachment da oposição no Senado, protocolado após o magistrado determinar a prisão domiciliar de Bolsonaro. Contudo, não há perspectiva de que Davi Alcolumbre (União-AP), o presidente da Casa, paute a medida.

Segundo Malafaia, Moraes optou por não cancelar a delação de Cid porque a denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, “está sustentada na ficção” do tenente-coronel. Malafaia argumentou que, após o acordo, o delator não pode falar sobre o conteúdo delatado. 

“O coronel Cid, usando a rede social da mulher, detona a própria delação, dizendo que Alexandre Morais é um cão de guarda, que não está nem aí para provas, que é protegido pelo STF, que o delegado federal tentou induzi-lo e colocar palavras na sua boca, que jamais ele falou que Bolsonaro deu o golpe”, diz o pastor no vídeo.

Na delação, Cid disse que participou de uma reunião com o general Walter Braga Netto, o vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, para discutir o chamado plano “Punhal Verde e Amarelo”. Também declarou que o militar lhe entregou dinheiro para ser repassado ao major De Oliveira para financiar as operações para o suposto golpe de Estado.

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