Notícias
Brasil
Nikolas Ferreira critica STF após decisão de Moraes que restabelece decreto de Lula sobre IOF

Nikolas Ferreira critica STF após decisão de Moraes que restabelece decreto de Lula sobre IOF

Deputado federal reage à decisão que devolve validade a norma presidencial ampliando o imposto

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) criticou duramente o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (17), após o ministro Alexandre de Moraes restabelecer a validade do decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que amplia a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A decisão de Moraes, proferida na noite de quarta-feira (16), suspende os efeitos do decreto legislativo aprovado pela Câmara e pelo Senado no mês passado, que havia barrado a norma do Executivo. Com isso, volta a valer o decreto presidencial que amplia o alcance do tributo, incluindo novas operações financeiras, como as de “risco sacado”, no fato gerador do imposto.

Segundo Moraes, o decreto legislativo do Congresso Nacional é inconstitucional, pois impediu a arrecadação de impostos com base em uma interpretação equivocada da Constituição. “O decreto presidencial, no tocante à ampliação da hipótese de incidência por meio da inclusão de novas operações no fato gerador do tributo, incorreu em inconstitucionalidade ao pretender expandir a hipótese de incidência do IOF”, argumentou o ministro.

Nikolas Ferreira reagiu à decisão nas redes sociais. “Alexandre de Moraes derruba a decisão do Congresso restabelecendo o aumento do IOF. A partir de hoje, a Constituição foi alterada e temos somente dois Poderes: o Executivo e a Assessoria Jurídica do Governo, mais comumente chamada de STF. O Congresso Nacional pode fechar já”, escreveu o parlamentar ainda na noite de quarta.

Na manhã desta quinta, o deputado voltou a se manifestar: “383 votos jogados no lixo pelo Moraes. Do que adianta ter a maioria na Câmara, se não temos maioria no STF?”, publicou, em tom de crítica à atuação do Judiciário sobre decisões do Legislativo.

A medida reforça o embate entre os Poderes, especialmente em temas sensíveis como tributação e interpretação constitucional, e reacende o debate sobre os limites de atuação do STF em decisões legislativas.

 

Tags

Notícias Relacionadas