Jornalista baiana alega ter sido vítima de violência obstétrica: "Preciso me recuperar emocionalmente"

A jornalista baiana Pauliane Araújo, da Record, revelou que foi vítima de violência obstétrica durante o parto da primeira filha, Maria Helena, nascida no último dia 5 de novembro. Em suas redes sociais, Pauliane detalhou que passou por complicações graves após a alta médica e precisou ser levada de volta ao centro cirúrgico.

“Ando sumida porque passei por experiências que nunca vou conseguir mensurar. Vivi o melhor momento de minha vida com o parto de Maria Helena. E no dia da alta, saí pela manhã do hospital, bem, e dei reentrada à noite com um sangramento uterino e na laceração que me levou ao centro cirúrgico”, iniciou.

A repórter afirmou que ainda se recupera emocionalmente do acontecimento. “O Deus que eu venero me tirou de lá e me fez ter mais um testemunho pra gritar que Ele existe. Agora está tudo bem. Mas eu preciso me recuperar emocionalmente deste episódio.”, acrescentou ela. 

Além disso, a jornalista disse ter identificado o que chamou de violência obstétrica dentro do hospital: 

Nele também conheci a violência obstétrica dentro da instituição onde vivi poucas horas antes o maior acolhimento hospitalar da vida. Eu tô me recuperando emocionalmente disso e estou, acima de tudo, curtindo a minha família, minha filha linda, mais linda do que imaginei. Mas eu vou vir contar aqui tudo que aconteceu. Por mim e por todas as mulheres que já passaram por isso.

Pauliane também agradeceu à obstetra Bruna, responsável pelo parto e pelo atendimento após as complicações. 

“Deus coloca anjos na minha vida e @brunaobstetra tem sido mais do que um obstetra. Eu não tenho palavras para agradecer por tudo que você tem feito por mim e por minha família. Bruna é casa! Ela é gigante. Só um anjo de Deus salva um neném, uma mãe e uma família como ela fez, seguindo a intuição, com serenidade, firmeza, sem tirar a luz e a magia do momento de um parto”, disse.