“Vamos apoiar quem precisa sobreviver”, diz Varela sobre feirantes de Cajazeiras
Apresentador comentou sobre a apreensão das mercadorias de ambulantes na madrugada da última quinta-feira (28)
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O apresentador e radialista Raimundo Varela comentou, na manhã desta sexta-feira (29), sobre o drama dos feirantes que tiveram as mercadorias apreendidas na madrugada de quinta-feira (28), por agentes da Secretaria de Ordem Pública (Semop) e também da Guarda Municipal nas barraquinhas na calçada na Rótula da Feirinha, do bairro de Cajazeiras 10, na capital baiana.
Varela pontuou que organizar o mercado informal sempre foi um desafio nas gestões da prefeitura, mas lembrou que já houve administrações que melhor trataram o tema.
“Sempre foi, nos últimos 100 anos, um desafio para o município de Salvador acomodar o mercado informal. Quem não se lembra Rosemma Maluf, que foi da prefeitura de ACM Neto e João Henrique (ex-prefeitos de Salvador),foi quem conseguiu ser a síndica da cidade e quem melhor acomodou esse mercado informal”, iniciou.
Em seguida, Varela falou sobre o crescimento do mercado informal, criticou a ação da Semop após o recolhimento das mercadorias de madrugada e prestou apoio aos ambulantes.
“Camelô legalizado não tem 20 mil, mas passa mais de 40 mil ambulantes nessa cidade. O que não pode é a prefeitura chegar de madrugada e levar a mercadoria do povo, mercadoria essa, consignada. O que é isso? O camelô vai, compra a fruta consignada para pagar depois que vender. Se a prefeitura leva, como é que ele vai pagar o que deve? Resumido é o seguinte: eu prefiro 200 ambulantes na calçada do que um assaltante com a arma na mão. Vamos apoiar quem trabalha para sobreviver”, completou o apresentador.
Confira o vídeo