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Vacinação contra gripe segue para público prioritário em Salvador

Salvador está vivendo um surto de casos de influenza

| Autor: Redação
Vacinação contra gripe segue para público prioritário em Salvador

Foto: Igor Santos / Secom PMS

A vacinação contra gripe em Salvador segue exclusivamente para o público elegível da estratégia. Estão habilitados para receber a dose do imunizante trabalhadores da saúde, crianças entre 6 meses e 6 anos; gestantes e puérperas; pessoas com mais de 60 anos; povos indígenas e quilombolas e pessoas com comorbidades ou deficiência permanente.

Além disso, os postos também estão aplicando a 2ª naquelas crianças vacinadas pela primeira vez em 2021.Segundo a Secretária Municipal de Saúde (SMS), somente este ano, pouco mais de 416 mil pessoas receberam a vacina contra gripe em Salvador, número considerado abaixo do esperado já que corresponde a apenas 58% de cobertura do público alvo. 

“A imunização continua sendo a forma mais eficaz para proteção contra gripe. Por isso estamos convocando todos os indivíduos que compõem a população elegível da estratégia para comparecerem aos postos e atualizar a situação vacinal. Manter a utilização da máscara também é outra medida importante de contingência de disseminação do vírus da gripe”, explicou Doiane Lemos, subcoordenadora de Doenças Imunopreveníveis.   

Salvador está vivendo um surto de casos de influenza. De acordo com Andréa Salvador, diretora de Vigilância à Saúde do município, a situação é configurada pelo elevado número de casos registrados em um curto espaço de tempo. Até o momento, 77 casos de influenza foram contabilizados esse ano na cidade. Desse total, 74 foram notificados entre o final do mês de novembro e início de dezembro.

“São casos predominantemente do vírus da influenza H3N2 que estão circulando de maneira mais intensa desde o final de novembro. Por esse motivo ligamos o sinal de alerta e estamos convocando a população prioritária para realizar a vacinação e ampliar o percentual de cobertura vacinal. Com isso, esperamos conter o avanço dos casos e quebrar a cadeia de transmissão na capital”, afirmou Andréa.

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