NotíciasPolítica"Vocês não podem ter partido", diz Lula em cerimônia com policiais

"Vocês não podem ter partido", diz Lula em cerimônia com policiais

Declaração ocorreu durante cerimônia de assinatura de atos para a segurança pública no Palácio do Planalto, que ocorreu no Salão Nobre

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira (21), a uma plateia de policiais que são carreira de estado, que os agentes não podem ter partido e devem trabalhar para todos que estão no cargo de presidente da República. A declaração ocorreu durante cerimônia de assinatura de atos para a segurança pública no Palácio do Planalto, que ocorreu no Salão Nobre. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. 

"É preciso que a gente entenda que ninguém que é carreira de estado deve favor a presidente da República, a governador. Porque vocês devem trabalhar para todas as pessoas que tiverem exercendo cargo de presidente, de governador, porque vocês não podem ter partido", declarou Lula. 

O evento reuniu policiais penais, civis, militares e bombeiros. 

"Se vocês querem ter partido, tenham no dia da eleição, de votar. Mas vocês não podem agir em benefício de um ou de outro, porque vocês são carreira de estado", finalizou o presidente. 

O novo decreto de armas está na lista de medidas apresentadas nesta sexta. No entanto, o documento ainda não foi publicado no Diário Oficial da União. 

Durante o governo Bolsonaro, os atiradores deixaram de ser divididos em níveis e qualquer um passou a poder comprar até 60 armas. O número resultaria em 180 mil munições anualmente.

A expectativa é de que o texto inclua o Programa de Recompra voluntária. Desta forma, as pessoas não serão obrigadas a devolver a arma, mas sim incentivadas a fazê-lo. 

Também é esperado que a pistola 9 mm deva voltar a ser de uso restrito. Ao longo do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, esse modelo se tornou de uso permitido, sendo que a quantidade de unidades nas mãos de cidadãos comuns e de CACs explodiu por causa da política armamentista do então presidente.  


 

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