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Relatório da Defesa não aponta fraude em urnas eletrônicas

Documento de 63 páginas foi encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

| Autor: Redação

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Foi divulgado nesta quarta-feira (9), o “relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação” feito pelas Forças Armadas. O documento, compartilhado pelo Ministério da Defesa, não destaca elementos que indiquem possibilidades de fraude no pleito do último dia 30 de outubro, no qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente da República. 

Assinado pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o texto destaca dois pontos observados pelos especialistas das Forças Armadas. O primeiro é que “foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo”.

O segundo, dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, para o Ministério da Defesa, “não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”. Apesar de levantar a suspeita, o documento não diz como o sistema poderia ter o funcionamento alterado ou se isso ocorreu.

A Defesa sugere que seja feita a uma investigação técnica mais aprofundada, para conhecimento do ocorrido na compilação do código-fonte e de seus possíveis efeitos; a promoção de análise minuciosa dos códigos binários que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas; além da criação de comissão específica, “integrada por
técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras”.

Confira o documento publicado pelo perfil do Ministério da Defesa: 

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