Nacionalização deve mudar cenário da eleição na Bahia, acredita João Roma

Terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para o governo da Bahia, o ex-ministro da Cidadania, acredita que o cenário de polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se refleter na disputa pelo sucessão estadual, cenário que beneficiariam sua candidatura. 

Durante sua participação em um evento, na última sexta-feira (19), Roma cravou um segundo turno na Bahia, o que não ocorre desde 1994, e aproveitou para 'alfinetar' o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), que tem evitado mergulhar na eleição presidencial. Segundo Roma, "não vai ser por capricho de ninguém que as eleições na Bahia" não serão nacionalizadas. 

“Pelo próprio cenário, haverá segundo turno no estado da Bahia e o que se percebe é que não vai ser por capricho de ninguém que as eleições na Bahia não sejam verticalizadas, aliás, as últimas eleições têm mostrado que a Bahia tem um dos índices de verticalização maior do Brasil, coisas de últimos dias mudar completamente o cenário, dado que é um vetor mais forte de um processo eleitoral”, começou Roma, que completou o raciocínio.

“As pesquisas já começam a perceber esse crescimento de Bolsonaro, ao Paraná que mostra uma diferença de menos 20 pontos entre Bolsonaro e Lula aqui na Bahia. Pouco tempo atrás, Lula parecia com 64% e Bolsonaro com 17%, então já uma diferença muito grande, de quase 30 pontos”, pontuou.

Os levantamentos de intenção de voto mostram que, quando ligados ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Lula, João Roma e Jerônimo Rodrigues (PT) crescem. Entretanto, ACM Neto permanece na liderança isolada, mesmo sem apoio de nenhum presidenciável.