Motta critica Eduardo Bolsonaro e dispara: 'Eu não posso concordar com atitudes que trazem danos a economia do país'
Eduardo é alvo de inquérito por suposta participação em sanções econômicas mandadas por Donald Trump
Foto: Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou as atitudes de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos (EUA). Para ele, cada parlamentar tem autonomia e liberdade para agir de acordo com que julga importante, mas não se trouxer danos à economia do país.
Em entrevista para revista "Veja", nesta segunda-feira (11), Hugo Motta (Republicanos - PB) criticou o deputado (PL - SP) e filho do ex presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro. Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, cada ação deve ser pensada no bem maior do país.
“Temos uma posição contrária a esse tipo de comportamento. Nós temos de defender nosso país, e eu penso que Eduardo Bolsonaro poderia estar defendendo politicamente algo que ele acredita, defendendo a inocência do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas nunca atentando contra o país. Ninguém pode concordar em ter seu país sendo prejudicado pela atitude de um parlamentar”, declarou o político.
Ainda segundo Motta, não tem como concordar com a atitude de um parlamentar que, com suas atitudes, prejudica a economia do país.
“Eu não posso concordar com a atitude de um parlamentar que está fora do país, trabalhando muitas vezes para que medidas cheguem ao seu país de origem e tragam danos à economia do seu país. Isso não pode ser admitido”, reforçou Motta.
Nos Estados Unidos, com o objetivo inicial de conseguir anistia aos acusados de participar de trama golpista, Eduardo é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), por conta de supostas participações nas sanções econômicas mandadas por Donald Trump, presidente do país Norte-Americano.
Conhecido como o filho 03 de Jair Bolsonaro, o deputado deve desembarcar em Washington (EUA), nesta quarta-feira (13). Sua visita será para discutir novas sanções a autoridades brasileiras, como a imposta para o ministro Alexandre de Moraes, enquadrado na Lei Magnistky e proibido de entrar em território norte-americano.
