NotíciasPolíticaEm posse de Mercadante, Lula diz que BNDES foi difamado por Bolsonaro

Em posse de Mercadante, Lula diz que BNDES foi difamado por Bolsonaro

Presidente da República também fez críticas ao Banco Central durante cerimônia

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Agência Brasil

O economista Aloizio Mercadante tomou posse da presidência do Banco Nacional de Desenvovilmento Econômico e Social (BNDES) nesta seguda-feira (6). A cerimônia aconteceu na sede do banco, no Rio de Janeiro, e contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e da ex-presidente Dilma Dilma Rousseff (PT).

Na ocasião, Lula afirmou que, nos últimos anos, o BNDES foi "vítima de um processo grave de difamação". "Este banco foi vítima de difamação muito grave durante o último processo eleitoral. As narrativas, mesmo que mentirosas, valem mais do que verdades ditas muitas vezes. Vivemos nos últimos quatro anos um processo de mentira tresloucada", declarou.

Durante o discurso, o presidente relacionou as mentiras citadas às falas sobre a suposta existência de uma "caixa-preta" na instituição e declarações sobre doações de dinheiro a países amigos dos governos petistas e financiamentos de "meia dúzia" de empresas.

Lula falou ainda a respeito dos empréstimos que o BNDES realizou para o financiamento de servições de engenharia de empresas brasileras em outros países latinoamericanos. O presidente da República aproveitou para mencionar as dívidas de Cuba e Venezuela com o Brasil e falou, também, sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro ter "cortado relações" com esses países.

"Eu tenho certeza que, no nosso governo, esses países vão pagar, porque são todos países amigos do Brasil e certamente pagarão a dívida que têm com o BNDES", completou.

O presidente também aproveitou para criticar o Banco Central, instituição a qual o chefe do Executivo teceu duros comentários recentemente. Lula comentou sobre o Comitê de Política Monetária (Copom) em manter a taxa de juros em 13,75% e chamou a decisão de "vergonha". "É só ver a carta do Copom para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira", finalizou.

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