NotíciasPolíticaLíder do governo Lula no Congresso, detona oposição: 'Continuação do 8 de janeiro'

Líder do governo Lula no Congresso, detona oposição: 'Continuação do 8 de janeiro'

Terça-feira (5) teve parlamentares aliados a Bolsonaro impedindo trabalhos na Câmara e no Senado

| Autor: Redação - Varela Net
Randolfe Rodrigues

Randolfe Rodrigues |Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo Lula no Congresso Nacional, comparou as novas ações da oposição, que ocuparam as mesas diretoras dos plenários do Senado e da Câmara dos Deputados, na terça-feira (5), como a continuação dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023. 

Segundo Randolfe, as atitudes dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra sua prisão domiciliar são consideradas um "vilipêndio" contra as duas Casas do Congresso Nacional. 

“Aos parlamentares é legítimo o direito à manifestação e à obstrução parlamentar, mas impedir o pleno funcionamento das duas Casas do Congresso Nacional não é obstrução, é vilipêndio. O que está acontecendo hoje aqui, no plenário da Câmara e do Senado, é a continuação do 8 de janeiro, protagonizado pelos mesmos que participaram do anterior”, publicou o líder no X, antigo Twitter.

Além disso, o petista também apontou que o impedimento do trabalho no Legislativo nacional pode colocar em risco votações importantes que estão previstas para esta semana, atacando a oposição. “Quem sai perdendo com o não funcionamento do Congresso Nacional nesta semana é, sobretudo, o Brasil. Precisamos votar o Projeto de Lei que corrige a tabela do Imposto de Renda até sexta-feira. Caso esse Projeto não seja votado, mais de 10 milhões de brasileiros deixarão de ficar isentos do pagamento do imposto. É assim que a oposição atua: contra o Brasil e contra os brasileiros”.

QUAL O MOTIVO DOS ATOS DA OPOSIÇÃO?

O grupo da oposição busca e exige que seja logo votado o projeto de anistia aos presos do 8 de janeiro e também reivindica que seja pautado o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, onde o mesmo já recebeu 30 pedidos, além do fim do foro privilegiado, para permitir que Bolsonaro não seja mais julgado pelo STF e sim, pela primeira instância. 

O movimento ocorre após Moraes ter decretado a prisão domiciliar do ex-presidente Bolsonaro, na segunda-feira (4).

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