NotíciasPolítica"Estávamos bem próximos de fechar o acordo", diz Bruno Reis após decisão da CMS

"Estávamos bem próximos de fechar o acordo", diz Bruno Reis após decisão da CMS

De acordo com o prefeito de Salvador, o aumento proposto pela Câmara foi de 242% e que a prefeitura sofrerá um impacto de R$ 310 milhões nas contas

| Autor: Redação

Foto: Domingos Júnior/Varela Net

A Câmara Municipal de Salvador (CMS) derrubou, na última terça-feira (9), o veto do prefeito Bruno Reis (União Brasil), que cancelava o reajuste a ser concedido aos agentes comunitários de saúde. Após a decisão, o gestor municipal convocou uma coletiva de imprensa para a tarde desta quarta-feira (10), no Palácio Thomé de Souza, sede da Prefeitura, onde criticou a escolha do Legislativo da capital baiana.

"Antes da Câmara cometer mais uma arbitrariedade, mais uma atrocidade cometida pelo presidente da Câmara, estávamos bem próximos de fechar o acordo. O que a prefeitura tinha colocado na mesa? Uma remuneração de R$3.358,90, isso representava a prefeitura colocar mais R$ 44 milhões-ano, chegar a R$ 121 milhões, enquanto o Governo Federal, que colocava R$ 55 milhões, estava colocando apenas mais R$ 40 milhões. Portanto, eu ia colocar mais que o Governo Federal, que queria e quer pagar o piso justo aos trabalhadores e agentes comunitários de saúde e endemias", pontuou o gestor municipal.

De acordo com o prefeito, o aumento proposto pela Câmara foi de 242% e que a prefeitura sofrerá com impacto de R$ 310 milhões nas contas. Além disso, Bruno Reis informou que estava com uma proposta de um reajuste de 72%. 

"Eu não vou fechar UPA para pagar servidores. Eu não vou fechar hospital municipal, eu não vou deixar de coletar o lixo das pessoas, deixar de pagar o que estou pagando no transporte coletivo para que as pessoas deixem de rodar", continuou.

Ainda assim, Reis afirmou que continua disposto para buscar possibilidades e dialogar com a categoria.  "Continuo disposto a buscar caminhos. Mas, nada vai tirar a regra de ouro dessa gestão, que é a arrecadar mais e gastar menos, nem que tenha que passar por cima do meu cádaver", afirmou o prefeito de Salvador. 

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