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Eduardo Bolsonaro se pronuncia em nota pública sobre a taxação de Trump

Deputado apelidou a medida tarifária do presidente americano de "Tarifa-Moraes"

| Autor: Redação - Varela Net
Eduardo em vídeo lendo a nota

Eduardo em vídeo lendo a nota |Foto: Reprodução / Redes Sociais

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se pronunciou sobre a taxação feita pelo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, que taxa o Brasil em 50%. Em nota pública assinada por ele em conjunto com o jornalista Paulo Figueiredo lida e divulgada no seu Instagram, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a medida americana e apelidou a taxa de "Tarifa-Moraes". 

"O presidente Trump, corretamente, entendeu que Alexandre de Moraes só pode agir com o respaldo de um establishment político, empresarial e institucional que compactua com sua escalada autoritária", diz Eduardo. 

O parlamentar também complementou dizendo que Trump entendeu que "esse establishment também precisa arcar com o custo desta aventura. Por isso, a partir de 1º de agosto, empresas brasileiras que desejarem acessar o maior mercado consumidor do planeta estarão sujeitas ao que se pode chamar de “Tarifa-Moraes”.

Eduardo também afirmou que, nos últimos meses, o grupo político que representa tem mantido um intenso diálogo com autoridades confiáveis do governo Trump visando apresentar, com precisão e documentos, a realidade que o Brasil vive hoje. "A carta do presidente dos Estados Unidos apenas confirma o sucesso na transmissão daquilo que viemos apresentando com seriedade e responsabilidade", diz o texto.

O parlamentar também classifica a carta do presidente Donald J. Trump ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que anuncia a tarifa, como "clara, direta e inequívoca" e diz que reflete denúncias da oposição bolsonarista sobre um afastamento do Brasil de dos valores e compromissos que com o "mundo livre".

Bolsonaro afirma também que cabe ao Congresso Nacional liderar reações e defende uma ampla anistia, geral e irrestrita, sendo logo seguida por uma nova legislação que garanta a liberdade de expressão - principalmente online, ponto bastante debatido - e a responsabilização dos agentes públicos que abusaram do poder. O parlamentar afirma que "sem essas medidas urgentes, a situação tende a se agravar e que "restam três semanas para evitar um desastre".

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