Deputado Diego Castro reage a pichações em ato contra anistia: "Justiça precisa ser para todos"
Diego Castro comparou o episódio ao julgamento de Débora, uma cabeleireira condenada pelo Supremo Tribunal Federal

Foto: Reprodução
Durante uma manifestação realizada no último domingo (21) na orla da Barra, em Salvador, contra a chamada PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, pichações com a frase “Sem Anistia” causaram forte reação do deputado estadual Diego Castro (PL). O protesto reuniu diversas personalidades, entre elas os artistas Daniela Mercury e Wagner Moura.
Nas redes sociais, o parlamentar, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, classificou os atos de vandalismo como inaceitáveis e informou que pretende solicitar as imagens das câmeras de monitoramento da região para identificar os autores das pichações.
Diego Castro comparou o episódio ao julgamento de Débora, uma cabeleireira condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 14 anos de prisão por danificar uma estátua com batom, durante os eventos de janeiro de 2023, em Brasília. “Débora, que foi presa no 8 de janeiro, por muito pouco, por utilizar um batom para pintar uma estátua, pegou 14 anos de prisão. Uma trabalhadora foi classificada como terrorista. Quem picha e depreda patrimônio público merece o quê?”, questionou o deputado.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Castro aparece utilizando tinta spray para cobrir os dizeres pichados e reforçou sua crítica ao que considera uma postura de dois pesos e duas medidas no sistema judiciário brasileiro. “O que estou fazendo é defesa do patrimônio público, que é bancado com o dinheiro do trabalhador. Isso aqui é um ato terrorista, segundo entendimento da Suprema Corte", afirmou.
O parlamentar também criticou a atuação da esquerda nos protestos e declarou que seguirá firme na cobrança por responsabilização dos envolvidos. Segundo ele, é necessário garantir isonomia no tratamento judicial. “A Justiça tem que ser igual para todos”, concluiu, reiterando seu apoio aos chamados “patriotas brasileiros”.