NotíciasPolítica "Ativismo antivacina", diz Alckmin de gestão Bolsonaro

"Ativismo antivacina", diz Alckmin de gestão Bolsonaro

O ex-governador de São Paulo relacionou os posicionamentos negacionistas da atual gestão federal à queda da imunização de diversas doenças

| Autor: Redação

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Nesta terça-feira (18), o ex-governador Geraldo Alckmin, vice na chapa presidencial do petista Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o Brasil vive uma espécie de ativismo antivacina com a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e cobrou que haja responsabilidade das entidades do setor de medicina do país.

Num evento em comemoração ao Dia do Médico, o ex-governador de São Paulo relacionou os posicionamentos negacionistas da atual gestão federal à queda da imunização de diversas doenças.

“Estamos vivendo um retrocesso civilizatório, um ativismo antivacina (...). Temos que chamar as entidades médicas a responsabilidade. O resultado está aí: caiu a vacinação da poliomielite, a BCG. Isso é uma irresponsabilidade”, afirmou Alckmin. 

Durante a pandemia, o Conselho Federal de Medicina (CFM) foi criticado por grupos da categoria que acusaram a entidade de agir com viés político junto a Bolsonaro e por avalizar o uso de cloroquina, medicamento que foi comprovado cientificamente como ineficaz para o tratamento contra a Covid-19.

O médico Drauzio Varella, que também esteve no evento, disse que, pela primeira vez, durante a pandemia sentiu "vergonha dos médicos". 

“Se a gente pensar nas medidas tomadas pelo governo federal são inacreditáveis. Foram contra o isolamento e o uso de máscaras. Como um médico, alguém que tem formação médica, pode fechar os olhos diante dessa barbárie que foi cometida no Brasil?”, indagou Varella.
 

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