NotíciasPolíticaAlckmin aposta em “boa química” entre Lula e Trump para reverter tarifaço dos EUA

Alckmin aposta em “boa química” entre Lula e Trump para reverter tarifaço dos EUA

Alckmin expressou otimismo quanto à possibilidade de reversão das tarifas impostas pelos Estados Unidos

| Autor: Redação - Varela Net
Alckmin aposta em “boa química” entre Lula e Trump para reverter tarifaço dos EUA

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Durante um evento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), realizado nesta quarta-feira (24) no Rio de Janeiro, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, expressou otimismo quanto à possibilidade de reversão das tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Segundo ele, a boa relação entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump pode ser um fator decisivo nas negociações.

“Nos Estados Unidos, uma boa química entre presidentes vai ajudar a buscarmos a melhor solução para resolvermos um tarifaço que não se justifica”, afirmou Alckmin, referindo-se ao breve encontro entre Lula e Trump durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. De acordo com informações do Palácio do Planalto, o presidente norte-americano demonstrou interesse em uma reunião bilateral, convite que Lula aceitou prontamente.

Alckmin criticou duramente as medidas adotadas por Washington, que estão em vigor desde 6 de agosto, e destacou a assimetria comercial entre os dois países. “Dos 10 produtos que os Estados Unidos mais exportam para o Brasil, oito tem tarifa zero”, ressaltou. Ele também sinalizou que há margem para negociação em diversas frentes, inclusive em relação ao etanol.

A administração Trump justifica o aumento das tarifas com base em argumentos de proteção da indústria local e no desequilíbrio da balança comercial, além de mencionar questões relacionadas ao tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os Estados Unidos continuam sendo o segundo maior parceiro comercial do Brasil. As novas taxações já provocaram impactos significativos: cerca de 35,9% das exportações brasileiras para os EUA foram afetadas, resultando em uma queda de 22,4% nas vendas externas em agosto.

Tags

Notícias Relacionadas