Cantor sertanejo é preso por seduzir mulheres para aplicar golpes
Cantor já tinha sido preso em 2023 após gerar prejuízo em torno de R4 1 milhão para 26 vítimas
Imagem ilustrativa |Foto: Freepick
Um cantor sertanejo foi preso na quinta-feira (26) após a operação de policiais civis da 8ª Delegacia de Polícia, no Distrito Federal. O artista é acusado de estelionato amoroso, por seduzir diversas mulheres a fim de aplicar golpes financeiros.
Wagner Oliveira, mais conhecido como Wagner Luno, já havia sido preso pelo mesmo crime em 2023, quando gerou um prejuízo em torno de R4 1 milhão para 26 vítimas. O mandado de prisão atual foi expedido pela Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), comarca da Cidade Ocidental, Entorno do DF.
A delegada-chefe da 8ª DP, Bruna Eiras, explicou como o suspeito praticava os golpes. Ele conhecia as vítimas, geralmente mulheres estabilizadas financeiramente e com fragilidade emocional, mediante aplicativos de relacionamento ou redes sociais. O golpe era aplicado após o início de um relacionamento.
Segundo a investigação, apesar da carreira como cantor, ele se identificava como um empresário do ramo de eletrônicos, alegando atuar na venda de celulares. Com essa "identidade", inventava que precisava pagar uma taxa para a Receita Federal liberar mercadorias apreendidas.
"A vítima faz o pagamento desse valor para ele. O homem fica com o dinheiro e continua o relacionamento. Ele continua o relacionamento e passa a fazer novos pedidos, como empréstimos em dinheiro, financiamentos de veículos em nome da vítima e, com isso, vai obtendo diversas vantagens indevidas", detalhou a delegada.
A polícia aponta que, após um período e conseguir suas diversas vantagens, Wagner mudava completamente seu comportamento com as vítimas diante das cobranças e terminava o relacionamento. A atitude chamou a atenção da filha de uma das vítimas e fez um boletim de ocorrência.
A mulher lesada em questão teria dado um carro ao acusado e feito um empréstimo de R$ 20 mil para ajudá-lo. Com o registro, a Polícia Civil do Distrito Federal identificou um mandado de prisão em desfavor do suspeito e, com isso, determinou a realização de diligências para localizar e prender o autor, encaminhado à carceragem da PCDF, onde permanecerá à disposição da Justiça.
