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Moraes aponta que todas as defesas tiveram total acesso às provas

Ministro rejeitou argumento utilizado pelos advogados

| Autor: Redação - Varela Net
Alexandre de Moraes no STF

Alexandre de Moraes no STF |Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, relator no julgamento da trama golpista articulada após as eleições de 2022, que conta com o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, rejeitou a tese levantada pelas defesas de que elas não tiveram acesso às provas do processo. 

Segundo Moraes: "Todas as provas para o oferecimento da denúncia, absolutamente todas as provas usadas por esses julgadores, todas elas estão no processo desde o início, e as defesas tiveram total acesso". 

O ministro, que dá o primeiro voto no julgamento, afirmou que todas as provas estiveram disponíveis, desde a etapa da oferta da denúncia, até as utilizadas pela Corte para a formação de um juízo. O magistrado revelou que os desdobramentos não serão utilizados pelos outros ministros para a elaboração dos votos. 

"Afasto a nulidade reiterada pelas defesas de que houve cerceamento de defesa por não ter tempo de analisar os megabytes que a polícia apreendeu. Quero relembrar que todas as provas para o oferecimento da denúncia, absolutamente todas as provas usadas por esses julgadores, todas elas estão no processo desde o início, e as defesas tiveram total acesso", afirmou Mores, que continuou.

"Essas novas provas que não foram utilizadas pela PGR e por nenhum dos ministros e não serão usadas para formar um juízo condenatório", disparou Moraes.

Na última semana, os advogados do ex-presidente apontaram que conviviam com dificuldades no acesso às provas obtidas durante o processo, revelando até, não saber o que estava sendo baseado no julgamento. 

"Nós não tivemos o tempo que o Ministério Público e a Polícia Federal tiveram e não tivemos acesso à prova durante a instrução. Quero fazer a vossas excelências que, em 34 anos, é a primeira vez que venho à tribuna com toda a humildade: eu não conheço a íntegra desse processo. O conjunto da prova eu não conheço", pontuou Celso Sanchez Vilardi.

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