NotíciasJustiçaMC Poze do Rodo é convocado para CPI e pode se tornar investigado; entenda

MC Poze do Rodo é convocado para CPI e pode se tornar investigado; entenda

Comissão investiga possível conluio entre empresas e criminosos

| Autor: Redação - Varela Net
MC Poze do Rodo é convocado para CPI e pode se tornar investigado; entenda

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O cantor MC Poze do Rodo foi convocado para depor como testemunha na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Câmeras, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na segunda-feira da próxima semana. Segundo informações reveladas pelo portal LeoDias, se Poze não comparecer para depor, ele sairá da condição de testemunha para investigado. 

O documento de convocação foi emitido na última terça-feira (14) e assinado pelo presidente da CPI, o deputado Alexandre Knoploch (PL). Além da convocação, o documento reforça que é de extrema importância em uma CPI, prezar pela presença e o compromisso com a verdade, se tornando obrigatório, e o não comparecimento pode acarretar condução coercitiva. 

Criada para investigar empresas privadas que se beneficiam da insegurança pública, a CPI das Câmeras tem como alvos cooperativas e associações de proteção veicular, além de companhias responsáveis por sistemas de videomonitoramento em vias públicas. 

O principal foco da investigação e motivo de Poze ser convocado foi o caso do seu carro de luxo roubado, que teria sido recuperado em poucas horas, mesmo sem qualquer ação policial aparente. A comissão busca entender e deixar claro as circunstâncias desse retorno rápido e entender se houve irregularidades ou conluio entre empresas de segurança e grupos criminosos. 

Na prática, MC Poze foi convocado como testemunha, entretanto a cautela da CPI já prepara o terreno para que, em caso de ausência, imediatamente ele seja incluído como investigado. O movimento mostra o grau de pressão da comissão para garantir depoimentos e acesso a provas. 

A convocação do funkeiro, no entanto, não é o único foco da CPI. A comissão também pretende ouvir empresários, representantes de cooperativas de proteção veicular e pessoas ligadas a empresas envolvidas no esquema. O objetivo, segundo a Alerj, é obter esclarecimentos sobre possíveis pagamentos irregulares a criminosos, ligações com milícias, falhas na prestação de serviços e uso indevido de estruturas públicas e privadas de segurança.
 

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