NotíciasJustiçaAntonia Fontenelle é condenada a três anos de prisão por expor gravidez

Antonia Fontenelle é condenada a três anos de prisão por expor gravidez

Outra influenciadora, Dri Paz, também foi sentenciada; confira os detalhes

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Redes sociais

Antonia Fontenelle foi sentenciada a três anos e três meses de prisão em regime semiaberto por ter divulgado o caso da gravidez de Klara Castanho. Klara, que engravidou após ser vítima de violência sexual, optou por entregar o bebê para adoção e não desejava que o caso fosse tornado público.

Adriana Kappaz, conhecida como Dri Paz, também foi condenada por ter participado da divulgação do caso. Sua sentença foi de um ano, nove meses e 22 dias de detenção em regime aberto.

Segundo informações, ambas foram condenadas pelos crimes de calúnia, difamação e injúria. O processo inclui uma linha do tempo detalhada dos acontecimentos de 2022. Adriana Kappaz teve a pena de prisão substituída por duas penas restritivas de direitos: prestação de serviços à comunidade e o pagamento de dez salários mínimos à vítima.

Já Antonia Fontenelle, que anteriormente foi condenada a pagar R$ 50 mil em indenização a Klara Castanho, não teve direito à substituição da pena devido ao seu histórico criminal. Em outubro de 2023, ela perdeu a condição de ré primária após ser derrotada judicialmente pelo youtuber Felipe Neto. A juíza responsável destacou que Fontenelle já acumula outros nove crimes contra a honra cometidos nas redes sociais.

A equipe do Terra está em contato com as partes envolvidas e atualizará a matéria assim que houver novas informações.

O caso Klara Castanho
Em setembro de 2022, Klara Castanho moveu processos contra Léo Dias, Antonia Fontenelle e Adriana Kappaz, acusando-os de calúnia, difamação e injúria devido à divulgação de informações falsas na internet. A atriz afirmou que os três inventaram mentiras, retratando-a de maneira negativa, e criaram um "roteiro sombrio e falso" sobre os eventos ocorridos no hospital.

Ainda em 2022, Klara sofreu um revés na Justiça, que negou seu pedido para remover os conteúdos de Léo Dias e Antonia Fontenelle da internet. Na época, Fontenelle defendeu-se dizendo que não era responsável pelo vazamento das informações, afirmando que "o verdadeiro vilão dessa história é o estuprador."

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