NotíciasExclusivasPor que as mudanças climáticas estão sendo bastante rigorosas nos hemisférios?

Por que as mudanças climáticas estão sendo bastante rigorosas nos hemisférios?

Verões extremamente quentes e invernos duros surpreendem governos e populações

| Autor: Lucca Anthony
Imagem ilustrativa de pessoas andando em enchente

Imagem ilustrativa de pessoas andando em enchente |Foto: Freepik

A afirmação "a Terra é um sistema vivo, e como todo ser vivo, ela muda para sobreviver", dita pelo cientista James Lovelock, nunca fez tanto sentido quanto no atual momento. Isso porque, está claro, as fortes mudanças climáticas que o mundo está passando são consequências de atitudes antigas. Com verões rigorosos chegando a quase 50° célsius e invernos surpreendentes em locais tropicais, o planeta Terra está se readaptando, sem medo das consequências causadas por essa mudança. Porém, por que ela está ocorrendo e qual o motivo para ser tão radical e rigoroso?

MOTIVOS:

Não existe somente um motivo que explique o porquê das mudanças climáticas atuais serem tão rigorosas, no final, são vários aspectos causadores. Desde dos primórdios humanos, se é utilizado recursos naturais, mas foi no período da revolução industrial que houve um aumento na velocidade da mudança natural do planeta. No período da revolução, grandes cidades começaram a se desenvolver utilizando combustíveis e energias que em abundância são maléficos para o planeta, aumentando também a produção, causando o conhecido efeito estufa e o aquecimento global. 

Além da evolução das cidades ser um dos pilares para se iniciar o forte processo vivido atualmente, conflitos armados, construção e desenvolvimento de armas químicas e biológicas, contando com os desmatamentos com a destruição de grande parte da natureza, também tem sua grande parte de envolvimento. Por utilizar matérias pesados, com resíduos químicos que só serão absolvidos novamente pela natureza daqui a milhões de anos, além de seu descarte indevido, a evolução armamentista prejudicou gravemente o ciclo natural, trazendo consequências catastróficas, como, por exemplo, na cidade de Chernobyl que teve sua flora e fauna extremamente prejudicadas. 

CONSEQUÊNCIAS: 

Logo, a junção desses fatores citados, tem como resultado a mudança do "normal", fazendo com que lugares tropicais contem com frios a baixo de zero, e em locais normalmente mais frios, contarem com verões próximos aos 50° célsius. De início, o aumento da temperatura global será o fator predominante, consequentemente trazendo outros problemas.

Com a temperatura global aumentando, eventos climáticos extremos ocorrem, como fortes secas, inundações, ondas de calor e tempestades bastante frequentes e severas. Todos os fatores já estão assolando alguns países, como o estado do Texas, nos Estados Unidos. Vivendo um dia de forte tempestade - na sexta-feira -, o principal rio do estado, Guadalupe, teve um aumento drástico no nível da água, inundando vários condados por onde passa. A consequência do grave fenômeno já conta com aproximadamente mais de 100 pessoas mortas em todo o Texas, além de 27 meninas levadas pela correnteza do rio que atingiu um acampamento infantil. 

Há também a rigorosidade do tempo, onde cidades da Europa, que de costume têm sua temperatura mais fria, ao chegar do verão, viram seus termômetros chegarem a níveis históricos. Uma cidade do interior no sul da França registrou 49,5° Célsius, levando uma onda de calor nunca vista antes no continente. A alta temperatura não só é um incômodo para se viver, como também para a economia como um todo, logo que mortes de animais e incêndios florestais se tornam frequentes nesse período. No hemisfério norte, com a chegada do inverno, cidades brasileiras, que mesmo contando com temperaturas perto do 0°, viram um frio bastante rigoroso, alcançando até mesmo −10° Celsius em cidades do interior da Região Sul, também prejudicando na sua fauna e flora. 

MUDANÇAS DE HÁBITOS: 

À medida que a ação antrópica de desmatamento e destruição de ecossistemas avança, é certo que esses fenômenos anormais sejam intensificados, gerando um questionamento sobre os padrões de vida da sociedade mundial.

Por conta disso, é necessário rever os hábitos atuais dos grandes polos, visando o bem da própria espécie e pensando no futuro, já que, se esse for considerado o "novo normal" e atitudes não forem tomadas, as consequências serão ainda maiores quando outro fenômeno "anormal" aparecer.  

Tags

Notícias Relacionadas