Justiça da Itália inicia processo de extradição de Robinho
Robinho foi condenado em máxima instância

Foto: Thaynara Amaral/Divulgação
Nesta segunda-feira (31), a procuradoria de Milão pediu a efetivação da pena contra Robinho e Ricardo Falco, seu amigo. Ambos foram condenados a nove anos de prisão por violência sexual em grupo, no último dia 19. A ação foi a primeira etapa para extradição e de um mandado de prisão internacional para os sentenciados.
A procuradora Adriana Blasco está liderando o processo de execução, e os atos da última instância já chegaram ao Ministério Público. Serão recolhidos documentos para confirmar a identidade dos dois condenados e então terá início a efetuação com a transmissão do pedido de extradição ao Ministério da Justiça da Itália, a intimação formal às autoridades brasileiras e o envio do pedido de prisão.
Robinho e Falco não devem ser extraditados no Brasil, porque a Constituição Federal de 1988 não autoriza que os cidadãos sejam transferidos para cumprir penas em outros países. Entretanto, com o mandado de prisão internacional em aberto, os condenados podem ser presos ao viajar para outro local que tenha acordos similares a este da Itália.