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Ednaldo recorre ao STF e diz que a CBF pode ser punida pela FIFA

Baiano foi afastado da presidência e foi atrás do ministro para tentar se manter no cargo

| Autor: Redação - Varela Net
Ednaldo recorre ao STF e diz que a CBF pode ser punida pela FIFA

Foto: Divulgação/CBF

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, recorreu ao STF em relação ao seu afastamento do cargo, determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sobre a denúncia de irregularidade na eleição que o conduziu ao posto da entidade máxima. A entidade afirma que a nomeação de Fernando Sarney, atual vice-presidente da CBF, como interventor é irregular. 

A defesa aponta que, em caso de vacância, quem deve assumir interinamente é o diretor mais velho, não o vice-presidente. A ação foi protocolada pela entidade através dos advogados Gammil Föppel, assessor jurídico especial da presidência da CBF, André Mattos, diretor jurídico, e Lucas Ribeiro, assessor jurídico.

A defesa também aponta que a decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, do TJRJ, a qual ordena que Sarney organize as eleições "o mais rápido possível" é parecida com a decisão do STF, que já havia homologado a permanência de Ednaldo. Eles também trazem que a FIFA e CONMEBOL podem criar sanções internacionais, já que não reconhecem intervenções judiciais nas federações de futebol. 

"Ao declarar a nulidade do acordo e determinar, de ofício, o afastamento da diretoria da CBF, o magistrado atuou como instância revisora — e, mais grave, sensora — do Supremo Tribunal Federal", diz a defesa para Gilmar. 

A relação de Ednaldo e Gilmar é amistosa, já que foi o ministro que manteve Ednaldo na presidência. Entretanto, após a CBF fechar parceria com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), do qual o ministro Gilmar Mendes era sócio. Por conta disso, quando a informação foi divulgada à imprensa, a notícia da parceria foi retirada do site da entidade após questionamentos sobre a proximidade com Gilmar. 

A revelação também teria irritado o ministro, já que a parceria da CBF com o IDP para gerir os cursos da CBF Academy tinha se tornado pública.

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