Ex-BBB Nego Di é investigado por estelionato; Advogados se pronunciam

O ex-BBB Dilson Alves da Silva Santos, mais conhecido como Nego Di, está sendo investigado por uma possível participação em um esquema de estelionato.
 
Segundo as informações divulgadas pelo jornal Diário Gaúcho, ao todo, até esta quarta-feira (20), 126 ocorrências foram registradas na Polícia Civil do Rio Grande do Sul denunciando o influenciador digital.
 
O motivo pelo qual diversas pessoas alegam que foram enganadas por Nego Di, é porque o ex-BBB divulgou diversos itens da loja “Tá di Zuera”, mesmos itens que internautas resolveram comprar, mas que apesar de terem efetuado devidamente o pagamento, os produtos nunca chegaram.
 
Apesar do influenciador digital atualmente afirmar que conhece os donos das lojas, há alguns meses atrás ele havia anunciado que era o proprietário dela, e por conta disso, esse e outros detalhes estão sendo investigados para entender qual era de fato o papel desempenhado por Nego Di nesta situação - e se ele foi enganado, ou tinha conhecimento sobre os golpes aplicados nos consumidores.
 
“Ele trouxe publicamente versões conflitantes. Primeiro, disse que entraria com ações contra as vítimas. Algumas vítimas se sentiram um pouco ameaçadas. Depois, garantiu que iria ressarcir os produtos ou garantiria a entrega. Passados alguns dias, veio a público dizer que tinha sido vítima de terceira pessoa e não seria proprietário da empresa. Disse que teria sido usada a imagem dele como marketing por um empresário, talvez com dolo ou má-fé, para aplicar golpe”, afirmou o delegado responsável pelo caso.
 
Diante da polêmica, a equipe jurídica do ex-BBB publicou uma nota oficial a respeito do assunto.
 
“Dilson Alves da Silva Neto, conhecido profissionalmente pelo nome artístico Nego Di, foi contratado para realização de publicidade da loja virtual chamada Tá di Zuera. Ocorre que existem atrasos nas entregas da loja e falta de retorno adequado aos consumidores. Diante disto, passou a receber ataques nas redes como se proprietário fosse ou tivesse a administração e gerenciamento da referida loja.
Diante destes fatos, sua assessoria jurídica está averiguando a situação, já estando em contato com a autoridade policial para ter acesso ao inquérito, bem como para colaborar com a investigação e acelerar a elucidação dos fatos.
Por fim, estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos aos consumidores.”