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Psicóloga faz alerta para o vício de crianças em aparelhos eletrônicos

Maior crescimento de posse de celular aconteceu entre crianças na faixa etária de 7 a 9 anos

| Autor: Everton Santos

Foto: Reprodução/Freepik

Com a tecnologia se fazendo presente cada vez mais no dia a dia das pessoas, se normalizou o fato de crianças também terem acesso a aparelhos eletrônicos. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Panorama Mobile Time/Opinion Box o isolamento social causado pela pandemia da Covid-19 fez com que esses números ficassem ainda mais evidentes. 

O maior crescimento de posse de celular aconteceu entre crianças na faixa etária de 7 a 9 anos. A proporção com smartphone próprio subiu de 52% para 59% no intervalo de um ano. No grupo de 10 a 12 anos, o percentual passou de 76% para 79%. Além disso, é comum ver crianças ainda mais novas utilizando os aparelhos, além de tvs e videogames. 

De acordo com a com psicóloga infantil Leyane Soares, essa não é uma atitude saudável para os pequenos. 

“Até os dois anos é indicado que não tenha o uso de telas. Nem de celular, nem televisão. Essa fase de um a cinco anos é a que mais aprende e por isso precisa estimular. Se ela fica na tela, ela não vai precisar se comunicar, não vai interagir socialmente. Então dos três aos cinco anos pode começar a usar a tela, mas com limite, uma hora por dia”, relatou. 

Mesmo para aqueles conteúdos voltados para o público infantil, a profissional ressalta que a criança não deve utilizar os aparelhos eletrônicos e explica os motivos. 

“O recomendado é que até dois anos não se assista. Esses conteúdos não ajudam no desenvolvimento da criança. Ela precisa aprender pelo meio do brincar e do social. Caso queira assistir, coloca a música, desliga a tela e vai brincando com a criança”. 

A psicóloga alertou como os responsáveis podem perceber se há um vício das crianças ou adolescentes com o uso dos aparelhos eletrônicos. 

“Quando tira o aparelho deles, se houver sinais de irritabilidade, é um dos indícios. Além disso, uma criança que pouso socializa, que não come para ficar na tela, são alguns sinais”. 

Leyane falou também sobre o videogame. De acordo com ela, o brinquedo não deve ser dado para crianças pequenas e deve ser regulado para que o uso seja somente aos finais de semana para crianças acima dos dez anos. 

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