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Plataforma de avaliações ajudará a medir conhecimentos de alunos

Gestores de todo o país poderão avaliar aprendizado na pandemia

| Autor: Agência Brasil

Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

A partir do ano que vem, professores, diretores e gestores de todo o país poderão contar com avaliações prontas para serem aplicadas a estudantes de ensino médio para averiguar o que foi e o que não foi aprendido durante a pandemia. Os testes estarão disponíveis na plataforma Avaliações Diagnósticas e Formativas desenvolvida pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) da Universidade Federal de Juiz de Fora em parceria com o Ministério da Educação (MEC). 

Além de disponibilizar as avaliações, que podem ser baixadas e impressas para a aplicação nas salas de aula, a plataforma também possibilita a análise dos resultados dos exames e do desempenho dos estudantes, além de oferecer respostas comentadas. A plataforma foi apresentada hoje (17) no Webinário Nacional de Monitoramento do Novo Ensino Médio. 

Segundo a diretora do CAEd, Lina Kátia Mesquita de Oliveira, as avaliações são importantes para acompanhar o desenvolvimento dos estudantes e para os professores terem instrumentos detalhados para melhorar a aprendizagem. “Não adianta pensar na implementação do currículo do ensino médio sem pensar em proposta de nivelamento, sem pensar em acertar passo dos estudantes, para que consigam prosseguir com sucesso seus estudos”, diz. 

A plataforma Avaliações Diagnósticas e Formativas já oferece cadernos de testes para o ensino fundamental. A partir de 2022 serão disponibilizadas questões de língua portuguesa, matemática, inglês e ciências da natureza voltadas para o ensino médio. De acordo com Lina, os testes irão considerar as diretrizes para o novo ensino médio, que começa a ser implementado nas escolas públicas e particulares de todo o país no ano que vem. “Toda a rede vai ter acesso conjunto de testes que poderão ser aplicados livremente pelo professor”, diz. 

O novo ensino médio foi aprovado em 2017, e está previsto na Lei 13.415 de 2017. Com o novo modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Poderão escolher dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta dos itinerários vai depender também da capacidade de oferta das redes de ensino e das escolas. 

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