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Patrão tortura funcionários de loja na Lapa e marca os jovens com ferro quente

As vítimas contam que o dono do estabelecimento, de prenome Alexandre, alegou falsamente que eles estariam roubando, para as agressões, como bolo nas mãos e pauladas na cabeça; Polícia investiga o caso e suspeito está foragido

| Autor: Redaçao

Foto: Reprodução/RecordTV Itapoan

Dois funcionários de uma loja que fica na Lapa, em Salvador, acusam o dono do estabelecimento de cometer uma sessao de tortura contra eles, incluindo queimaduras com ferro quente. As vítimas contam que o homem, de prenome Alexandre, alegou falsamente que eles estariam roubando, para realizar as agressões, como bolo nas mãos e pauladas na cabeça. Os rapazes registraram Boletim de Ocorrência e a Polícia Civil já investiga o caso, mas o suspeito deixou o estabelecimento e não foi mais visto. A loja de vendas fornece materiais como máscaras e camisas de times, para eles trabalharem como ambulantes na rua com um guia.

Uma das vítimas, Willian relatou em entrevista à Record TV Itapoan que recebeu uma ligação do gerente, conhecido como George, que também realizou as agressões. O rapaz estranhou o fato de ter sido chamado para a loja em vez de continuar na rua. "Quando Alexandre chegou, foi logo fechando a porta da sala e me dando uma primeira cacetada, que meu braço virou e eu achei que estava quebrado. Aí ele começou dizendo que eu estava roubando ele há muito tempo e disse: 'chegou o dia e você vai me pagar'",

A partir daí, segundo Willian, ele foi amarrado e até colocaram uma saia rosa nele.  Alexandre deu doze bolos em cada mão e ainda filmava as agressões. Foi quando o patrão pegou um ferro quente: "Vou escrever 171 para todo mundo saber que você é ladrão".

 Segunda vítima do patrão torturador, Marcos também relatou como foi agredido. "Ele me ligou dizendo que tinha achado R$ 30 debaixo de uma banca, e botou lá como isca, dizendo que já tava pensando que eu iria pegar esse dinheiro para mim. Aí ele entrou na sala dizendo que eu estava roubando ele. Já tenho quase um ano trabalhando com ele, não iria roubar R$ 30", lembrou. 

Em seguida, a sessão de pancadaria foi iniciada. "Ele deu vários bolos nas mãos e ainda levou meu celular. Só não fez mais porque eu consegui correr”, contou.
 

Uma terceira vítima seria um menor de idade, que escapou da sessão de espancamento porque conseguiu fugir. "Alexandre e George, cada um com pedaço de pau na mão, querendo bater na gente. Nos ameaçando. E a gente fica com medo do que pode acontecer, porque eles sabem onde a gente mora". 

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