NotíciasCidadeIdosos do Abrigo Dom Pedro II ganham festa de Natal antecipada

Idosos do Abrigo Dom Pedro II ganham festa de Natal antecipada

Por conta da pandemia e da influenza, os familiares não puderam participar da ceia

| Autor: Redação

Foto: Otávio Santos / Secom

Os idosos do Abrigo Dom Pedro II, em Piatã, celebraram a chegada do Natal com direito a ceia, presentes, decoração e muita música. O equipamento é gerido pela Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre) e completou em julho 134 anos.

Este ano, por conta da pandemia e da influenza, os familiares não puderam participar da ceia, ocorrida na noite de terça-feira (21). Mas, nem por isso, a alegria pelo nascimento de Jesus Cristo deixou de contagiar os 55 idosos assistidos pelo abrigo.

Carlos de Jesus, 67 anos, está no abrigo há três anos e afirmou que as celebrações pelo Natal são sempre especiais para ele e seus companheiros de lar. "Eu gosto muito desses momentos aqui porque eles trazem alegria para a gente. É um momento de fé, esperança e amor. É uma nova vida que surge. A gente sente que nessa época aparecem novas possibilidades de mudanças e que coisas boas podem acontecer”, contou.
 
Além de presentes doados por meio de igrejas e através da campanha Servidor Solidário, promovida pela Prefeitura, foram distribuídos ainda minipanetones. A festa contou com música ao vivo com os artistas Jairo Marques, que é educador social da unidade, e George Tito. O repertório reuniu desde canções natalinas até hits de forró. O Papai Noel também marcou presença, levando ainda mais esperança para os assistidos.

A gerente do equipamento, Valéria Brito, explicou que a programação festiva envolveu várias etapas, sendo uma delas um passeio no shopping nos dias anteriores para escolherem as roupas que seriam usadas durante a ceia. O gesto, afirmou, reforça a importância deles na sociedade e traz aconchego nesta época de festividades.

"Para eles é muito gratificante toda essa preparação e programação que oferecemos. Apesar de muitos chorarem ao se lembrar dos familiares distantes ou ainda pela falta de familiares, eles se sentem acolhidos. É sempre uma época de muita emoção", contou.

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