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Bruno diz que aguarda chegada de vacinas bivalentes para imunizar novos públicos

Prefeito de Salvador recomenda uso de máscara para idosos, pessoas com comorbidades, gestantes e quem estiver com sintomas gripais

| Autor: Cássio Moreira* e Alexandre Santos

Foto: Domingos Júnior/Varela Net

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira (23) que aguarda o governo federal enviar novas vacinas contra a Covid-19 para ampliar os públicos-alvos a receberem doses do imunizante na capital baiana. Nesta terça-feira (22), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial de duas vacinas bivalentes, que protegem tanto contra a variante original da doença, quanto contra a ômicron —BA.1, BA.4 e BA.5.  

“A prefeitura tem uma estrutura montada, profissionais contratados. Depende do governo federal se mobilizar, e a CIB [Comissão Intergestores Bipartite da Bahia] aprovando a aplicação das vacinas, a gente faz de imediato. Pra gente, quanto mais público tiver, melhor”, disse o prefeito em entrevista à imprensa antes de uma agenda no Hotel Fiesta, no bairro do Itaigara. As vacinas bivalantes são consideradas imunizantes de segunda geração.

Segundo Reis, além dos profissionais, os postos de saúde e drive-thrus são estruturas que dão ao município capacidade de vacinar grandes públicos. “A prefeitura espera que novos públicos sejam autorizados para que a gente tenha condições de imunizar o máximo possível de pessoas”, acrescentou o chefe do Executivo soteropolitano.

Recomendação de máscaras para públicos específicos

Diante do avanço de subvariantes recém-descobertas, Bruno Reis disse recomendar o uso de máscara para idosos, pessoas com comorbidades, gestantes e quem estiver com sintomas gripais.

O prefeito afirmou que o município também está preparado, caso haja necessidade de reabrir vagas de UTI e leitos clínicos.

“Estamos com os contratos mobilizados para, se houver necessidade de ampliar os gripados e as tendas. Há efetivamente um aumento no número de casos, mas ainda não são casos com a gravidade que coloquem em risco a oferta que nós temos de leitos de UTI e leitos de enfermaria, o principal balizador das nossas decisões. Caso venha a ter esses risco, caminharemos para adotar outras medidas”, disse Bruno Reis.

*Sob supervisão do editor Alexandre Santos

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