NotíciasCidadeApós receber proposta de trabalho, idoso vai para Feira de Santana e some

Após receber proposta de trabalho, idoso vai para Feira de Santana e some

Raimundo Nonato, morador da Liberdade, em Salvador, foi visto pela última vez carregando uma sacola com roupas e ferramentas de trabalho

| Autor: Vinicius Viana

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Um idoso de 63 anos está desaparecido há duas semanas, após receber uma ligação com uma oportunidade de trabalho na cidade de Feira de Santana, na Bahia. De acordo os familiares, Raimundo Nonato da Silva, foi visto pela última vez saindo de casa, no bairro da Liberdade, em Salvador, para trabalhar com serviços gerais na Princesa do Sertão.

Alguns dias antes de desaparecer, o idoso estava na casa de um dos filhos, no bairro de São Cristóvão, próximo ao Aeroporto, na capital baiana, quando recebeu a ligação com a proposta de emprego.

“Ele é pedreiro, marceneiro, montador de imóveis... Ele falou que iria passar alguns dias em Feira de Santana fazendo esse serviço. Depois que ele foi para lá, a gente não teve mais contato. E aí tentamos ligar e o celular dava caixa. A gente começou a ficar preocupado. Ele não é de sumir, sempre dá notícia”, contou Rafael Silva, filho de Raimundo, que decidiu compartilhar o desaparecimento do pai nas redes sociais na esperança de encontrá-lo. 

Segundo o filho do idoso, uma das netas de Raimundo foi a última pessoa a vê-lo saindo de casa. Ele deixou a residência segurando uma sacola com roupas e com as ferramentas que seriam utilizadas no serviço.  Rafael diz que a família está aflita porque não há informações sobre quem solicitou o serviço  e o que pode ter acontecido com o pai. 

“Provavelmente deve ter sido alguém indicado, porque ele não faz serviço para empresa, faz para pessoas por indicação.  A nossa preocupação também é essa, porque a gente não sabe quem é essa pessoa, não temos o contato, não sabemos qual foi o bairro que ele foi. Não temos informação”, pontuou. 

Ainda de acordo com o rapaz, o pai não enfrentava problemas de saúde e era querido por todos. “Ele não tinha problemas psicológicos ou social, ele se dava bem com todo mundo”, completou.

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