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Silas Malafaia quer a monetização dos seus áudios enviados a Bolsonaro

As conversas foram divulgadas pelo Supremo Tribunal Federal

| Autor: Redação - Varela Net
Jair Bolsonaro ao lado de Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo

Jair Bolsonaro ao lado de Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo |Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O pastor Silas Malafaia quer conseguir, junto ao YouTube, os ganhos com publicidade gerados por vídeos que reproduzem os áudios de conversas dele com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista e youtuber Álvaro Borba.

As mensagens foram divulgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após serem incluídas pela Polícia Federal (PF) em um inquérito que apura a interferência na ação penal contra Bolsonaro. O inquérito é de responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes.

A intenção de Malafaia é de que os ganhos sejam revertidos a ele por meio de um serviço terceirizado chamado ONErpm. 

Álvaro Borba começou uma disputa no YouTube contra a empresa de Silas Malafaia. “Eu incentivo todos os colegas, que trabalham de maneira independente na plataforma, a contestarem a reivindicação de direitos autorais”, declarou o youtuber.

Com a possível mudança motivada por Malafaia, os criadores de conteúdo não estão proibidos de utilizar os áudios, mas serão incentivados pelo YouTube a não os incluir em novas produções para não perderem a monetização. Além disso, os conteúdos já existente continuarão no ar.

“A motivação pode ser o lucro ou o desejo de limitar de alguma forma a divulgação dos áudios interceptados pela PF, mas tanto faz”, disse Borba, em relação à decisão de Malafaia.

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