Hugo Motta se pronuncia após Glauber Braga ser retirado à força de cadeira da presidência: 'Temos que proteger a democracia do grito'
Protesto de deputado do PSOL gerou debates na internet e acusações de lados favorecidos
Foto: Diogo Zacarias/MF
Por meio de suas redes sociais, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) se pronunciou sobre a ocupação da cadeira da Presidência da Câmara por Glauber Braga (Psol-RJ). Segundo Motta, a ação não se caracteriza coo um protesto e, sim, como um ataque ao funcionamento do legislativo.
"Quando o deputado Glauber Braga ocupa a cadeira da Presidência da Câmara para impedir o andamento dos trabalhos, ele não desrespeita o presidente em exercício. Ele desrespeita a própria Câmara dos Deputados e o Poder Legislativo", disse.
Ainda em sua fala, Motta relata que o comportamento desta terça-feira (9) reflete o da semana anterior, onde Glauber teria "ocupado uma comissão em greve de fome por mais de uma semana".
Por fim, o parlamentar diz que precisa proteger a democracia do grito, do gesto autoritário, e diz que o extremismo testa a democracia todos os dias.
"Temos que proteger a democracia do grito, do gesto autoritário, da intimidação travestida de ato político.
Extremismos testam a democracia todos os dias. E todos os dias a democracia precisa ser defendida. Determinei também a apuração de possíveis excessos em relação à cobertura da imprensa", completou.
Veja a nota oficial completa:
"Quando o deputado Glauber Braga ocupa a cadeira da Presidência da Câmara para impedir o andamento dos trabalhos, ele não desrespeita o presidente em exercício. Ele desrespeita a própria Câmara dos Deputados e o Poder Legislativo. Inclusive de forma reincidente, pois já havia ocupado uma comissão em greve de fome por mais de uma semana.
O agrupamento que se diz defensor da democracia, mas agride o funcionamento das instituições, vive da mesma lógica dos extremistas que tanto critica. O extremismo não tem lado porque, para o extremista, só existe um lado: o dele.
Temos que proteger a democracia do grito, do gesto autoritário, da intimidação travestida de ato político.
Extremismos testam a democracia todos os dias. E todos os dias a democracia precisa ser defendida. Determinei também a apuração de possíveis excessos em relação à cobertura da imprensa."
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