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Assembleia da Bahia decide nesta sexta se mantém prisão de Binho Galinha, alvo da Operação Estado Anômico

Assembleia da Bahia decide nesta sexta se mantém prisão de Binho Galinha, alvo da Operação Estado Anômico

Deputado é suspeito de chefiar organização criminosa ligada a lavagem de dinheiro e agiotagem

| Autor: Redação Varela Net

Foto: Reprodução / Redes Sociais

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) irá decidir, na manhã desta sexta-feira (10), se mantém ou revoga a prisão do deputado estadual Kleber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha (PRD).

O parlamentar foi alvo da Operação Estado Anômico, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no último dia 1º de outubro. A investigação apura a atuação de uma organização criminosa com estrutura complexa, envolvida em crimes como lavagem de dinheiro, jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, comércio ilegal de armas e associação para o tráfico em Feira de Santana.

Por determinação da Justiça, foram bloqueados até R$ 9 milhões em bens dos investigados, além da suspensão das atividades de uma empresa apontada como instrumento de lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações, o deputado seria o líder do grupo e, mesmo sob medidas cautelares, teria continuado a comandar o esquema por meio de empresas de fachada e “laranjas”.

Poucas horas após o início da operação, uma caminhonete blindada Toyota SW4, supostamente usada pelo parlamentar para fugir, foi encontrada abandonada em uma área de mata no município.

Binho Galinha está preso desde o dia 3 de outubro, quando se apresentou voluntariamente à polícia. O advogado Gamil Föppel, que representa o deputado, criticou a decisão judicial: “A prisão preventiva é uma medida extrema e desnecessária. Ele se apresentou espontaneamente e sempre esteve à disposição da Justiça.”

Na última quarta-feira (8), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alba finalizou o parecer sobre o caso, após mais de cinco horas de reunião. O relatório, agora encaminhado ao plenário, reconhece que existem fundamentos constitucionais tanto para a manutenção quanto para a revogação da prisão preventiva.

A votação desta sexta deve definir o próximo capítulo do caso que movimenta a política baiana.

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