Aras conversou com empresários que apoiaram golpe
O procurador-geral já tinha criticado Alexandre de Moraes na terça-feira
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
A Polícia Federal recolheu celulares durante cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados a oito empresários bolsonaristas que, em um grupo do Whatsapp, defenderam um golpe de Estado caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições deste ano. As conversas mostram que alguns dos investigados trocaram mensagens com o procurador-geral da República, Augusto Aras.
Aras e os empresários tiveram conversas onde foram encontradas críticas ao trabalho do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e declarações sobre a candidatura à reeleição de Bolsonaro. Apesar de estarem sob sigilo, os conteúdos das mensagens já estão sendo debatidos pelos ministros do Supremo.
O procurador-geral já tinha criticado Alexandre de Moraes na terça-feira, 23, quando afirmou que PGR afirmou não foi notificada sobre a operação contra os empresários bolsonaristas. Horas depois, o STF divulgou o comprovante de que a procuradora-geral foi comunicada previamente.