Notícias
Polícia
Polícia Civil deflagra nova operação contra rifeiros na Bahia

Polícia Civil deflagra nova operação contra rifeiros na Bahia

Nanan Premiações é um dos alvos da operação

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Marcela Correia / Ascom-PCBA

A Polícia Civil da Bahia deflagrou mais uma etapa da operação "Falsas Promessas", na madrugada desta quarta-feira (9). As prisões ocorreram em vários bairros da cidade de Salvador. 24 rifeiros suspeitos foram presos, entre eles o conhecido Nanan Premiações, preso no ano passado pela mesma operação. 

Sua esposa, a influenciadora Gabriela Silva, que também seria uma das investigadas, utilizou suas redes sociais para criticar a ação policial. No seu perfil do Instagram, a influenciadora postou a chegada dos policiais na residência do casal por volta das 5h30. "Mais uma vez a perseguição do sistema, até quando o pobre que saiu da miséria vai ser tachado de marginal. Como acordo mais uma vez com minha casa cheia de polícia", desabafou.

Em nota, a Polícia Civil explicou detalhes da 2ª fase da Operação Falsas Promessas, em cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão contra indivíduos ligados a esquemas de rifas ilegais. O objetivo da ação é combater um esquema fraudulento de sorteios que movimentou cerca de R$ 500 milhões, além da utilização de empresas de fachada e laranjas utilizados para ocultar a origem dos recursos obtidos ilegalmente. 

"A Polícia Civil da Bahia deflagrou, nas primeiras horas desta quarta-feira (9), a Operação Falsas Promessas 2, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa com atuação em lavagem de dinheiro oriundo de rifas ilegais. Um casal de “rifeiros” que lideram o esquema criminoso foi preso nas primeiras horas das ações, em um condomínio de luxo, localizado na Estrada do Coco, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

A ação, conduzida pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), ocorre em Salvador, (RMS) e outras cidades do interior do estado. Dezenas de mandados judiciais, além de medidas cautelares diversas da prisão, são cumpridos.

As investigações apontam que o grupo utilizava redes sociais para divulgar rifas de alto valor, com resultados manipulados para beneficiar integrantes da organização. Empresas de fachada e pessoas interpostas eram utilizadas para ocultar a origem dos valores ilícitos".

Conforme a polícia, a operação contou com cerca de 300 policiais civis e contou com o apoio de 7 departamentos, além do acompanhamento da Corregedoria da Polícia Militar. 

Tags

Notícias Relacionadas