Chefes do Comando Vermelho são transferidos para presídio de Fernandinho Beira-Mar
Transferência começou nesta quarta-feira (12) e ocorreu sob forte escolta
Foto: Reprodução
Sete chefes do tráfico do Comando Vermelho foram transferidos para presídios federais nesta quarta-feira (12). Inaugurada em 2006 para receber o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, conhecido como o detento 01 do Sistema Penitenciário Federal (SPF), a penitenciária federal fica em Catanduvas (Paraná).
Levados sob forte escolta do Grupamento de Interveção Tática (GIT), para o Galeão, na Ilha do Governador, o grupo de criminosos estavam em Bangu 1, no Complexo de Gericinó. Ao menos 40 policiais do GIT cercam o grupo, até a pista, onde passariam a ser escoltados por agentes da Polícia Federal (PF). Somados, os 7 líderes têm uma pena próxima aos 500 anos de prisão.
Os presos ficam algemados nas mãos e nos pés durante todo o trajeto no avião, onde devem ficar por cerca de uma hora e meia. Com o destino inicial marcado para ao presídio federal de Catanduvas, os criminosos devem ser "espalhados" entre os presídios federais de Mossoró, Brasília, Campo Grande e Porto Velho.
No Brasil, existem cinco presídios federais: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Brasília (DF). São em locais como esses que lideranças do crime organizado e condenados de alta periculosidade são levados. Com mais sete na lista, o Rio de Janeiro é o segundo estado que mais envia presos para a esfera federal.
Os presos transferidos são:
Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha - atua no Complexo do Alemão;
Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho - Atua em Resende e é o administrador da "caixinha" do CV;
Alexander de Jesus Carlos, o Choque ou Coroa - Traficante do Complexo do Alemão;
Marco Antônio Pereira Firmino, o My Thor - Do Morro Santo Amaro e integra a comissão da facção;
Fabrício de Melo de Jesus, o Bicinho - de Volta Redonda e integra a comissão da facção.
Carlos Vinícius Lírio da Silva, o Cabeça - da comunidade do Sabão, em Niterói.
Eliezer Miranda Joaquim, o Criam - Chefe na Baixada Fluminense.
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